A Comissão de Ética da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta terça-feira (12), o uso de
tratamentos experimentais no combate à febre hemorrágica ebola. "Perante as circunstâncias da epidemia e sob reserva de que determinadas condições sejam cumpridas, a comissão chegou ao consenso de que é ético oferecer tratamentos não homologados, cuja eficácia não é conhecida, nem os seus efeitos secundários, como tratamento potencial ou preventivo", explicou a OMS. A epidemia de ebola, que afeta a região da
África Ocidental, já fez mais de mil mortos, em 1.848 casos suspeitos, de acordo com o último balanço da Organização Mundial da Saúde, atualizado na noite dessa segunda-feira (11). Foram registrados 11 novos casos e seis mortos na Guiné-Conacri, 45 novos casos e 29 mortos na Libéria, e 13 novos casos e 17 óbitos em Serra Leoa. Não foram notificados novos casos ou mortes na Nigéria. O vírus ebola é transmitido por contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. Não há vacina conhecida para a doença.