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Bactéria 'E. coli' pode ser passada de pessoa para pessoa, diz OMS

Cientistas não têm certeza de que vegetais sejam a origem do micróbio

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03/06/2011 às 19:36 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:48 - há XX semanas
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal Escherichia coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral. "Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis. A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área". Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos. Origem incerta - As análises de laboratório não permitem dizer que os legumes tenham originado o surto epidêmico da bactéria mortal, indicou nesta sexta-feira um laboratório de referência europeu com sede no Instituto Superior da Saúde (ISS), em Roma. "O alarmismo relacionado ao consumo de legumes é injustificado (...) porque os exames de laboratório não permitiram sustentar a hipótese de que os legumes contaminados são a origem do surto", indica em um comunicado o Centro Europeu para o Meio Ambiente e a Saúde (Eceh, na sigla em inglês). "As análises realizadas nas amostras de pepinos suspeitos (...) esclareceram definitivamente que não estavam contaminados" pela bactéria, segundo a mesma fonte. "As normas de higiene habituais relativas à segurança alimentar são suficientes para evitar as infecções", acrescentou o laboratório. A bactéria mortal já deixou 19 mortos na Europa e provocou tensões comerciais dentro e fora da UE, mas sua propagação parecia ter se estabilizado nesta sexta-feira, de acordo com médicos alemães. Mortalidade - O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes. O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram. As informações são do G1

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