A clínica americana Hacienda HealthCare adotou novos protocolos de segurança, depois que uma paciente internada em coma há 14 anos deu à luz uma criança no último dia 29 . A unidade de saúde localizada na cidade de Phoenix, no Arizona, também está sendo investigada sob a suspeita de abusos sexuais por trás do episódio.
Em entrevista à afiliada do canal CBS em Phoenix, KPHO-TV, uma fonte familiarizada com o caso disse que "a partir de agora, se um funcionário do sexo masculino precisa entrar em uma sala feminina, precisa estar acompanhado de uma funcionária".
O nascimento do bebê pegou de surpresa os funcionários da clínica, para onde a mulher foi levada depois de quase morrer afogada. De acordo com os funcionários, a paciente necessitava de atendimento 24 horas por dia e, por estar em coma, não tinha qualquer chance de se defender. Eles disseram ainda que muitas pessoas tinham acesso ao quarto.

A porta-voz da Hacienda HealthCare, Nancy Salmon, divulgou um comunicado à KPHO dizendo: "A Hacienda Healthcare está no mercado há mais de 50 anos e tem uma excelente reputação, oferecendo atendimento especializado de alta qualidade para nossos pacientes. Como fornecedor de serviços de saúde, não podemos comentar qualquer paciente devido a leis federais e estaduais de privacidade. Além disso, não podemos comentar sobre quaisquer investigações em andamento. Podemos dizer que a saúde e segurança de nossos pacientes e clientes é nossa prioridade número 1 e que sempre cooperamos quando solicitado por qualquer agência, de forma aberta e transparente."
O Departamento de Serviços de Saúde do Arizona também divulgou um comunicado. "Estamos cientes desta situação e estamos trabalhando ativamente com a polícia local em sua investigação criminal", informou o texto. "Ao saber da alegação, o Departamento de Serviços de Saúde do Arizona (ADHS) imediatamente iniciou uma investigação de reclamações no local para garantir a saúde e a segurança dos pacientes e garantir que a instalação está em conformidade com todas as leis e regulamentos estaduais. Durante esse período, a agência exigiu medidas de segurança mais rigorosas implementadas na instalação, incluindo aumento da presença da equipe durante as interações do paciente, maior monitoramento das áreas de atendimento ao paciente e aumento das medidas de segurança com relação aos visitantes nas instalações."