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Procurador quer pena de morte para ex-presidente do Egito

Mubarak é acusado de cometer crimes contra manifestantes durante a revolta popular

• 05/01/2012 às 22:44 • Atualizada em 04/09/2022 às 1:35 - há XX semanas

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O procurador que atua no julgamento do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak pediu hoje (5) a pena de morte para o réu, acusado de envolvimento na morte de manifestantes durante a revolta popular no país. “A lei prevê a pena de morte para o homicídio premeditado”, declarou o procurador Mustafa Souleimane no final da apresentação das alegações, hoje no tribunal do Cairo, onde ocorre o julgamento. O procurador, que apresenta as suas alegações desde terça-feira (3), considerou ontem que existem provas sólidas do envolvimento do ex-presidente egípcio na morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011. "A acusação confirmou que Mubarak, Habib Adli [antigo ministro do Interior] e seis altos responsáveis pela segurança ajudaram e incitaram os disparos contra a multidão que se manifestava a exigir o fim do regime”, declarou o procurador. Mustafa Souleimane denunciou a falta de cooperação das autoridades com a acusação. O procurador pediu ainda a pena máxima para o ex-ministro do Interior egípcio e para os seis altos responsáveis pelos serviços de segurança, que estão sendo julgados simultaneamente. Mubarak e os colaboradores são julgados pela repressão das manifestações contra o regime, no início de 2011, que fez 850 mortos, de acordo com números oficiais. O ex-presidente egípcio, de 83 anos, que está detido preventivamente num hospital militar nos arredores do Cairo, declarou não ser culpado. O julgamento deverá ser retomado na segunda e na terça-feira.

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