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Doença faz com que unhas cresçam em todo o corpo de mulher

Segundo o Centro Médico John Hopkins, em Baltimore, nos EUA, esse é o único caso no planeta

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15/11/2014 às 11:15 • Atualizada em 30/08/2022 às 9:32 - há XX semanas
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Uma doença misteriosa e inédita faz com Shanya Isom, de 32 anos, lute todos os dias para resolver seu problema. A americana ficou durante 5 anos de tentativas de tratamento, ninguém descobriu como ajudá-la ou descobrir o motivo das manifestações clínicas tão incomuns. Segundo o Centro Médico John Hopkins, em Baltimore, nos EUA, esse é o único caso no planeta. Em entrevista ai site ABC Newns, Shanya contou que tudo começou em 2009 quando ainda estudava naa Universidade de Memphis, e sofreu um grave ataque de asma. A jovem, na época, deu entrada na emergência onde recebeu altas doses de esteroides. Após a medicação, isso desenvolveu uma rara alergia aos medicamentos e sua pele começou a coçar incontrolavelmente.
Em entrevista ai site ABC Newns, Shanya contou que tudo começou em 2009 quando ainda estudava na Universidade de Memphis, e sofreu um grave ataque de asma
“Era incontrolável e nós não sabíamos o que era. Crostas negras começaram a sair na sua pele. As unhas começaram a sair e regenerar-se. Elas eram difíceis de tocar e logo as pernas ficaram pretas. Parece que ela estava em um incêndio, queimando viva. Nós não conseguíamos descobrir o que estava acontecendo. Sua pele começou a “quebrar” em todos os lugares, no corpo todo. Ela não podia mais andar sem a ajuda de uma bengala e emagrecia toda semana", comentou a mãe, Kathy Gary.
Shanya fez vários testes bioquímicos e clínicos, inclusive biópsia de medula óssea, e nenhum indicou algum tipo de alteração. Exausta pelas tentativas fracassadas, a equipe médica informou que ela provavelmente ficaria assim pelo resto da vida.
Em 2011, a Universidade de Johns Hopkins resolveu estudá-la e realizaram dezenas de outros exames e descobriram que seu corpo prozuia 12x mais células de pele em cada folículo piloso e que ao invés de pelos, eles produziam unhas humanas. A estratégia da equipe foi remover os discos e tumores espinhosos formados de unhas em sua cabeça e mais tarde por todo o corpo. Mesmo com o sucesso, trata-se de um caso paliativo. Com o tratamento, Shanya possui dívidas médicas que passam dos R$ 2 milhões criou a fundação SAI, para ajudar as pessoas que sofrem de doenças raríssimas, como a dela. O grupo aceita doações e várias celebridades já contribuíram.
A família de Shanya diz que irão continuar orando para que o dia ela fique boa. “Sabemos que Deus é um curandeiro e ele pode nos ajudar”, disse a avó, Carrie Isom.

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