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Mercosul anuncia adesão da Venezuela e suspensão do Paraguai

O acordo contou com assinaturas dos líderes de Brasil, Uruguai e Argentina (membros pleno do Mercosul)

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29/06/2012 às 19:22 • Atualizada em 11/09/2022 às 8:42 - há XX semanas
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O Mercosul decidiu nesta sexta-feira (29) suspender de maneira temporária o Paraguai até que novas eleições aconteçam no país, em 2013. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou ainda que a Venezuela será incorporada ao Mercosul como "membro de pleno direito" em reunião especial no Rio de Janeiro no dia 31 de julho. O acordo contou com assinaturas dos líderes de Brasil, Uruguai e Argentina (membros pleno do Mercosul). O Paraguai era o único país do Mercosul que ainda não havia ratificado a decisão em seu Parlamento, mas a decisão foi tomada sem o país, que está suspenso do bloco por conta da deposição de Fernando Lugo. A Venezuela pediu para entrar no Mercosul em 2005. Depois, Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a entrada do país nos poderes Executivo e também no Legislativo. Já no Paraguai, a aprovação está pendente desde 2009. Apesar do anúncio da suspensão do Paraguai, a presidente Kirchner garantiu que não acontecerão sanções econômicas ao país. "O Mercosul suspendeu temporariamente o Paraguai até que seja realizado o processo democrático que novamente instale a soberania popular nesse país", declarou. Presidente lamenta deposiçãoEm seu discurso de abertura na cúpula, Cristina declarou lamentar "os fatos de conhecimento público" no Paraguai. Ela também disse que ao contrário de informações que estavam sendo divulgadas, a Argentina não pressionava pela aplicação de sanções econômicas contra o Paraguai. "As sanções econômicas nunca são pagas pelo governo, mas pelo povo." A recomendação dada pelos chanceleres e adota após reunião de ontem é que a suspensão do Paraguai no Mercosul seja prorrogada até as novas eleições. Kirchner também criticou o processo de impeachment que destituiu Lugo. "Não há no mundo um julgamento político que dure dois dias e que ademais não ofereça possibilidade de defesa", disse. "A garantia do devido processo é um dos pilares da civilização ocidental."

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