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Mulher com doença genética vira modelo e luta contra preconceito

Portadora de displasia ectodérmica, Melanie Gaydos já posou em Nova York, Los Angeles, Madri e Berlim e estrelou o clipe da banda alemã Rammstein

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10/04/2014 às 11:48 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:59 - há XX semanas
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A concepção da beleza é algo tão subjetivo quanto o gosto por um filme ou livro. Mas no mundo na moda existem muitos padrões pré-estabelecidos, principalmente quando se trata de aparência. Portadora de uma síndrome genética rara chamada de displasia ectodérmica, Melanie Gaydos vem desafiando esse universo. A doença, que afeta cabelo, dentes, unhas, pele e formação óssea, não tem cura, mas não deixa a norte-americana abatida. Em entrevista ao site do jornal "The Daily Beast", ela revelou que deseja tornar-se uma modelo de alta costura: "Eu nunca tive qualquer dificuldade para posar". Ao que tudo indica, Melanie está chegando perto de realizar seus sonhos, apesar das dificuldades. Nos últimos três anos ela fez trabalhos como modelo para catálogos de fotógrafos em Nova York, Los Angeles, Madri e Berlim e estrelou o clipe da banda alemã Rammstein. Mas seu verdadeiro desejo é atravessar as passarelas. "Não quero viver minha vida do jeito que outras pessoas acham que eu deveria. Não quero ser o tipo de pessoa que os outros querem que eu seja", afirmou durante a entrevista. A vida da norte-americana começou a mudar quando ela decidiu estudar arte em Nova York e, por conta própria, enviou uma carta para um fotografo que admirava. Ele a convidou para um ensaio e, de lá pra cá, ela não parou mais de posar. Melanie conta que seu objetivo é transmitir emoção e não apenas vender roupas: "Tenho que encontrar pessoas que entendam de onde vim. Tenho que ganhar o respeito delas". A modelo fotográfica já enviou seu portfólio para agências e grandes nomes do mundo da moda, mas quase todos disseram que incluí-la no casting seria um risco. Mesmo assim, Melanie não desanima: "Não é nada que eu não tenha ouvido antes, mas nunca pensei em mim como alguém feio e continuo não pensando". Longe de se deixar abater, a norte-americana acredita que alcançará sua meta e que sua história irá ajudar muitas outras pessoas como ela.

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