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Nobel da Paz pede apoio do Brasil na defesa dos direitos humanos no Irã

Shirin Ebadi esteve no Congresso nesta quinta-feira (9). Dilma Rousseff não recebeu a advogada iraniana

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09/06/2011 às 18:19 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:41 - há XX semanas
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A advogada iraniana Shirin Ebadi, ganhadora do prêmio Nobel da Paz, pediu nesta quinta (9) apoio do Brasil na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que ocorrerá em setembro, na defesa dos direitos humanos no Irã. A iraniana participou de audiência pública das comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados nesta quinta. Shirin Ebadi pediu, segundo Agência Câmara, que o apelo fosse transmitido à presidente da República, Dilma Rousseff, já que ambas não puderam se encontrar. Na última semana, a presidente Dilma Rousseff decidiu não receber Shirin Ebadi, que seria recepcionada no Palácio do Planalto apenas pelo assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Segundo a Agência Câmara, deputados da oposição fizeram um apelo aos governistas para que a presidente Dilma receba a iraniana depois de voltar de Blumenau (SC). A ganhadora do prêmio Nobel fica em Brasília até esta sexta (10) e depois vai para Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde terá encontros com autoridades e movimentos sociais. Perfil Shirin Ebadi a foi a primeira mulher a assumir um cargo de juiz no Irã, mas foi demitida do posto após a revolução islâmica de 1979 ter determinado que as mulheres não têm capacidade para julgar. Aos 64 anos, Ebadi vive exilada na Inglaterra, de onde escreve livros e milita pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão em seu país de origem. As informações são do G1

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