O número de mortos pelo temporal que castigou a Argentina na noite da última quarta-feira aumentou para 17 nesta sexta-feira (6), com a confirmação da morte de um agente de polícia cujo posto de guarda foi arrasado pela tempestade, informaram fontes oficiais. O sargento ajudante Raúl Bertilio Alarcón cumpria suas funções em um posto do bairro portenho de Soldati com outros três agentes que ficaram feridos, informou um comunicado do Ministério de Segurança da Argentina. A tempestade, com ventos de 100 km/h, afetou principalmente Buenos Aires e seus arredores, embora também tenha afetado distritos vizinhos como Santa Fé. Dezenas de pessoas ficaram feridas por causa do temporal e cerca de 500 habitantes ficaram desabrigadas, mas já retornaram para casa, segundo confirmou o coordenador do Conselho de Emergência local, Luciano Timerman. Onze pessoas morreram na região que cerca a capital argentina, e 5 morreram na própria capital. Em Santa Fé também morreu um jovem de 19 anos eletrocutado depois de pisar em um cabo elétrico cortado pelo temporal. Seicentos policias foram mandados a localidades atingidas para coordenar ações de prevenção e atenuar as condições locais, já que a tempestade causou a queda de árvores, postes, cartazes, cabos e antenas. Houve também o esmagamento de automóveis, bloqueio de diversas ruas pela queda de árvores, inundações, interrupção do serviço de trens que saem da capital, cortes de energia elétrica e de água em várias regiões, e o telhado de algumas casas voou. Nesta sexta-feira, Buenos Aires amanheceu ensolarada e com temperaturas médias, o que facilita as tarefas dos agentes de Defesa Civil, bombeiros e das companhias de serviços, entre outros. O temporal foi 'quase um tornado, uma coisa infernal', definiu o ministro de Espaço Público de Buenos Aires, Diego Santilli, durante a visita aos bairros portenhos afetados. As informações são do G1.
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