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Obama diz que grupo radical no Iraque é um "câncer"

James Foley vinha sendo mantido refém desde novembro de 2012

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20/08/2014 às 17:58 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:24 - há XX semanas
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje (20) um esforço conjunto para combater o que chamou de "câncer" do terror jiharista, em referência à ação do Estado do Islâmico (EI) - grupo radical que atua no Iraque e na Síria. Obama conversou com a imprensa sobre a decapitação do jornalista americano, James Foley, 40 anos, por militantes do Estado Islâmico, noticiada na terça-feira (19). A ação foi reivindicada pelo grupo, em represália aos Estados Unidos pelos ataques aéreos sobre o Iraque. "Isso não tem lugar no século 21", disse Obama. Segundo o presidente, o assassinato chocou o mundo inteiro e criticou o discurso do grupo. "O Estado Islâmico não fala em nome de qualquer religião. Nenhuma religião manda massacrar inocentes. A ideologia deles é oca". O presidente norte-americano também disse que conversou com a família do jornalista. James Foley vinha sendo mantido refém desde novembro de 2012, quando foi sequestrado na Síria. Foley era especializado em coberturas de conflitos e guerras e trabalhava como repórter freelancer para agências internacionais de notícia. O vídeo, com cinco minutos de duração, foi divulgado na internet com o título Uma Mensagem para os Estados Unidos e mostra Foley ajoelhado, vestido com uma roupa laranja. Um militante do grupo aparece mascarado e vestido com uma roupa preta. Antes da decapitação, ele explica que a morte do jornalista é consequência dos ataques dos Estados Unidos contra o grupo no Iraque. "Obama autorizou as operações militares contra o Estado Islâmico e colocou os Estados Unidos sobre a areia movediça que levará à uma nova frente de guerra contra os mulçumanos", disse o homem mascarado. No mesmo dia em que o vídeo foi divulgado, o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos confirmou a autenticidade do material.

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