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Obama pede que Câmara dos EUA apoie acordo para evitar abismo

O abismo fiscal é o termo usado para nomear uma série aumentos de impostos e cortes de gastos que entraram em vigor ontem (31)

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01/01/2013 às 22:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 8:39 - há XX semanas
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Brasília - O presidente Barack Obama solicitou à Câmara dos Representantes (equivalente à Camara dos Deputados no Brasil) que apoie um acordo já aprovado no Senado para evitar o chamado abismo fiscal dos Estados Unidos. O abismo fiscal é o termo usado para nomear uma série aumentos de impostos e cortes de gastos que entraram em vigor ontem (31) - data em que expiraram muitos cortes de taxas herdados do governo de George W. Bush. A Câmara dos Representantes é liderada por uma maioria republicana e se reuniria na tarde hoje (1º) para discutir o assunto. O líder dos republicanos na Câmara, John Boehner prometeu que a Casa votará o projeto de lei ou sugerirá uma alternativa. Porém, Boehner já havia dito anteriormente que não endossava o acordo - que também deve enfrentar resistência de diversas lideranças republicanas. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado, controlado pelos democratas, por maioria esmagadora de 89 votos a favor e 8 contra, na manhã de hoje. Ele aumenta os impostos para os ricos e foi desenhado após longas conversações entre o vice-presidente Joe Biden e os republicanos do Senado. Cortes de gastos foram adiados por dois meses para que um acordo mais amplo fosse possível. O Congresso havia perdido o prazo para aprovar a nova lei, mas os efeitos não foram sentidos ainda porque a terça-feira é um feriado público dos EUA. Sem um acordo, os impostos subiriam para virtualmente todos os americanos que trabalham. "Embora nem democratas nem republicanos tenham conseguido tudo o que queriam, esse acordo é a coisa certa a se fazer para nosso país, e a Câmara deve aprová-lo sem demora", disse Obama em comunicado. Pela proposta de lei aprovada no Senado, serão estendidos os cortes de impostos para os americanos que ganham menos de US$ 400.000 por ano - acima dos US$ 250.000 inicialmente propostos pelos Democratas. Para os mais ricos, porém, a taxa passa de 35% para 39,5% sobre os rendimentos.

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