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OMS recomenda exercícios físicos diários para pessoas acima de 18

A pesquisa Vigitel mostra que, à medida que a idade avança, as pessoas se exercitam menos

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01/09/2013 às 17:35 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:35 - há XX semanas
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Com 51% da população acima de 18 anos com excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, atividades simples como caminhar, dançar, andar de bicicleta e desempenhar atividades domésticas surgem como alternativas para os que querem recuperar ou manter a forma física e não podem gastar com academia. Essas atividades físicas estão entre as recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a quem tem mais de 18 anos. No dia a dia, deixar o carro em casa e ir a pé à padaria, passear com o cachorro e trocar o elevador pelas escadas também são atitudes simples que podem contribuir para que as pessoas não deixem de se movimentar, como explica a presidenta do Conselho Regional de Educação Física do Distrito Federal, Cristina Calegaro. Veja também:Observatório sírio diz que mais de 110 mil pessoas já morreram no conflito “Quanto mais a pessoa se movimenta, mais ela quer se movimentar. Em vez de pedir ao filho para pegar um copo de água, levante-se, sugere. "Antes, não tínhamos controle remoto na TV e era preciso levantar para mudar de canal. O avanço tecnológico também contribuiu para diminuir a necessidade de movimento. Com pequenas mudanças de rotina, as pessoas vão se movimentando e sentindo necessidade de mais movimento”, diz Cristina. A OMS recomenda a prática de 30 minutos de atividade física em cinco ou mais dias por semana. Esse tempo pode ser contabilizado de forma separada nas atividades do dia a dia, explica a professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília Kênia Mara Baiocchi. “A atividade física é qualquer movimento que você faça. É a caminhada, a escada para não pegar elevador. E esses 30 minutos não precisam ser juntos. Passear com o cachorro está valendo, cuidar da casa, do jardim”, diz. Uma alternativa que vem ganhando espaço são as academias em praças e espaços públicos que reúnem um conjunto de equipamentos para incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre por iniciativa de governos estaduais e municipais. A dona de casa Maria Selva, de 54 anos, que vive no Paranoá, região administrativa do Distrito Federal, aderiu à prática de atividades físicas em uma dessas academias. Ela conta que recebeu recomendação médica para fazer atividade física por ter diabetes e pressão alta. Procurando opções que não trouxessem gastos extras, Maria Selva começou caminhar. “Eu não tinha condições de pagar academia e também não há nenhuma perto da minha casa”, disse. A atividade agradou, mas as companheiras de caminhada deixaram o exercício e Maria Selva passou a se exercitar na academia da saúde. “Faço mais de 30 minutos de exercícios de segunda a sábado. Depois que comecei, senti que tenho mais disposição, chego em casa mais disposta para trabalhar”, contou. A profissional de educação física Cristina Calegaro alerta para o cuidado de não exagerar nos exercícios físicos nas academias públicas, já que os frequentadores não contam com a orientação de um professor. A pesquisa Vigitel mostra que, à medida que a idade avança, as pessoas se exercitam menos. No grupo pesquisado entre 18 e 24 anos, 47,6% fazem atividade física no tempo livre. O percentual se reduz gradativamente e, a partir dos 65 anos, é apenas 23,6%. Dos pesquisados acima de 18 anos, a pesquisa mostra que as mulheres são as que menos se exercitam no tempo livre. Enquanto 41,5% dos homens fazem atividade física no tempo livre, o percentual é de 26,5% das mulheres.

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