Poucos dias antes do Dia dos Pais ser comemorado no Brasil, neste domingo (14), um estudo americano feito pelas universidades Rice e Metodista do Sul (SMU), ambas no Texas, revela que muitos cientistas iniciantes e renomados gostariam de ter mais filhos. Porém, um quarto dos homens e metade das mulheres disseram que a profissão os impede. A pesquisa, coordenada durante três anos pelas sociólogas Elaine Ecklund e Anne Lincoln, baseou-se em dados recolhidos entre 2.500 cientistas que atuam nas áreas de física, astronomia e biologia, em mais de 30 das melhores universidades dos EUA. Os resultados do que eles pensam sobre discriminação, vida familiar e o estágio de suas carreiras foram publicados na atual edição da revista científica PLoS One. Apesar de as mulheres serem mais "diretamente afetadas" por essa realidade, os homens estão menos satisfeitos com a vida que levam e com o fato de terem menos filhos do que gostariam. O estudo da dupla mostra, ainda, que 25% de ambos os sexos estão propensos a considerar uma atuação fora da ciência em nome da saúde familiar. Segundo Elaine, a carreira de pesquisador na academia é complicada por causa das longas jornadas e da pressão para publicar projetos e obter fundos que os mantenham em andamento. Uma pesquisa anterior sobre vida familiar e carreira científica revelou que homens e mulheres com filhos trabalham menos horas do que aqueles sem filhos. Com base nessas evidências, as sociólogas concluem que as universidades fariam bem em reavaliar o quanto suas políticas são amigáveis para as famílias. Os cientistas participantes disseram, por exemplo, que as instituições poderiam reunir recursos adicionais para ajudar a equilibrar o balanço entre casa e trabalho, como o fornecimento de creches no local do emprego. As informações são do G1.
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