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A Lockheed Martin e o governo dos EUA confirmaram que a empresa sofreu uma invasão de hackers. A Lockheed Martin é uma fabricante de armamentos, inclusive de caças como o F-22 e o F-35. Outras companhias que fabricam armas para os EUA também teriam sofrido invasões, segundo a agência de notícias Reuters. Não se sabe quais informações os invasores acessaram, mas documentos relacionados a armas em uso e também equipamentos ainda em desenvolvimento podem ter sido expostos. A Lockheed Martin considerou o ataque “significativo” e disse que tomou ações “imediatas” após detectar a invasão, no dia 21 de maio. A empresa diz que sua rede “continua segura”. “Nenhuma informação de programas, clientes ou funcionários foi roubada”, afirmou em um comunicado à imprensa. Já o Departamento de Defesa dos EUA considerou “mínimo” o impacto do ataque. A Lockheed Martin tem 126 mil colaboradores e teve uma receita anual de US$ 45,8 bilhões no ano passado. A agência Reuters ligou os ataques a fabricantes de armamentos de guerra à invasão da empresa de segurança EMC, que desenvolve os tokens de autenticação RSA SecurID. Esses tokens geram números que servem como senhas únicas. Eles seriam utilizados por essas empresas para autorizar o acesso de colaboradores aos seus sistemas. Um analista de inteligência da empresa de segurança Verisign publicou um post no blog da empresa afirmando que não há confirmação de que os ataques estejam realmente relacionados. A Lockheed Martin se junta a outras grandes empresas que sofreram ataques e invasões, lista que tem nomes como o Google, a Sony, EMC, e a empresa de marketing Epsilon. As informações são do G1.