O Senado dos EUA derrotou neste domingo (31) a proposta democrata para aumentar o teto do endividamento do país. O plano do líder da maioria democrata, Harry Reid, teve 50 votos contra 49, quando precisava de ao menos 60 votos dos 100 senadores para avançar. A derrota já era esperada. Na véspera, a Câmara de Representantes também havia recusado a proposta do partido do presidente Barack Obama. Reid, então, propôs adiar a votação em 12 horas para dar mais tempo para que democratas e republicanos tentassem um acordo. Líderes dos dois partidos continuavam trabalhando pelo acordo. "O acordo que está sendo trabalhado com o líder republicano e o governo e outras, ainda não está pronto", disse Reid após a votação desta tarde. "Estamos esperançosos e confiantes de que ele poderá ser feito". Reid disse aos parlamentares que fiquem nas imediações do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, caso ele convoque outra votação. Risco de caloteO prazo para aprovação da elevação do teto da dívida do governo dos EUA é a próxima terça-feira (2). Se, até lá, o Congresso não ampliar o limite, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana. Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei. Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso. Em circunstâncias normais, uma votação final de qualquer acordo poderia ser adiada até quarta-feira, um dia depois do prazo dado pelo Departamento do Tesouro. Mas o acordo poderia incluir itens que garantam que o Congresso atue antes disso. As informações são do G1.
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