O Senado da França votou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, nesta sexta-feira (13), abrindo caminho para que o projeto vire lei, depois de marchas nas ruas que reuniram centenas de milhares de manifestantes a favor e contra a ação. A medida era uma promessa de campanha dos socialistas liderados pelo presidente François Hollande. Conservadores no país de maioria católica e muitos muçulmanos e evangélicos franceses são contra. Os senadores aprovaram o texto após uma semana de debates. A Assembleia Nacional o aprovou por ampla maioria, em primeira leitura, dia 12 de fevereiro. No Senado votaram em sua imensa maioria pelo texto as bancadas de esquerda (socialistas, comunistas, ecologistas, radicais de esquerda). A direita (UMP) e os centristas (UDI-UC) se o puseram ao texto, com algumas exceções. O projeto de lei, aprovado com poucas alterações, retorna em maio à Assembleia Nacional para uma segunda leitura, onde os socialistas têm maioria absoluta. Após a aprovação final, deve entrar em vigor no meio do ano. O primeiro artigo do texto, o mais importante, que autoriza o casamento e a adoção para os casais homossexuais, foi adotado “em conformidade”, ou seja, nos mesmos termos em que foi aprovado em primeira leitura.
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