Cientistas americanos deram início à nova fase de testes para uma vacina contra zika. Segundo os pesquisadores, os resultados preliminares serão divulgados ainda em 2017. O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, afirmou que o recurso de US$ 100 milhões já está garantido, independente do corte de US$7 bilhões, proposto por Donald Trump, no orçamento do Instituto Nacional de Saúde para os próximos 18 meses.
A vacina contra zika, de acordo com Fauci, já superou barreiras preliminares de segurança e agora passará por testes de eficácia que serão feitos em duas fases. A primeira etapa continuará testando a segurança da imunização e avaliando a capacidade de estimulação do sistema imunológico para produção de anticorpos. Doses diferentes serão colocadas à prova para avaliar qual apresenta maior eficácia. Na segunda etapa, que deve começar em junho, os cientistas pretendem verificar se a vacina consegue de fato previnir a doença.
A ideia é que participem do estudo pelo menos 2.490 voluntários saudáveis que vivem em área de transmissão da doença nos Estados Unidos, Porto Rico, Brasil, Peru, Costa Rica, Panamá e México. A pesquisa prevê que esses voluntários recebam ou a vacina ou um placebo e serão acompanhados por dois anos. A previsão é que o processo seja concluído em 2019.
Anthony Fauci não quis comentar sobre a possibilidade de corte de recursos no Instituto, já que, segundo ele, ainda não há confirmação sobre qual será o orçamento real.
O vírus da zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti ou por via sexual e quando contamina mulheres grávidas pode causar malformação em bebês.
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Redação iBahia
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