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NEM TE CONTO

"Não sou feminista, nem machista", diz Carolina Dieckmann

Atriz também afirmou que é preciso entender o motivo do comportamento dos homens antes de julgá-los

Redação iBahia • 18/12/2018 às 14:28 • Atualizada em 29/08/2022 às 7:52 - há XX semanas

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A personagem de Carolina Dieckmann, Afrodite, de 'O Sétimo Guardião', tem enfrentado um grande problema com seu marido machista, Nicolau, papel de Marcelo Serrado. Em entrevista ao 'Uol', nos bastidores das gravações da trama, a loira contou que não se acha machista e considera um privilégio os filhos Davi, de 19 anos, e José, de 11, seguirem seu caminho neste sentido.

Foto: João Miguel Júnior/Globo

"Costumo dizer que não sou feminista nem machista, sou ser humano, pra mim é isso. O exemplo que você dá, não ter esse comportamento em casa, já é uma maneira de seus filhos verem o mundo de uma forma diferente. Já existe uma evolução nas escolas, nas pessoas instruídas, o mundo está mudando há um tempo. Meu filho estudou numa escola menos machista que a minha. Identifico nos meus filhos zero machismo, mas é um privilégio. Não é algo para se comemorar, ainda tem muita coisa para melhorar. Acho que amor, conversa, exemplo, diria que 70%, porque a gente reproduz coisas sem perceber", disse ela.

Carolina ainda comentou que existem vários homens como o marido de sua personagem na sociedade: "outro dia fui botar gasolina e o moço perguntou: 'E aí? Você não vai dar esse filho pro Nicolau?' Achei bonitinho porque aquele cara deve ser casado e se identificou". A atriz também afirmou que é preciso entender o motivo do comportamento dos homens antes de julgá-los: "sei que é polêmico esse assunto, mas tem muito a ver com educação. Não podemos cobrar que as pessoas tenham a mesma percepção que a gente, que estudou. Tantos homens viram a mãe apanhar a vida inteira e a violência que tantas famílias vivem, o que ela produz em cada um, é diferente. Tanta gente não teve [educação e amor]. A gente tem que olhar pro outro com mais generosidade, com menos dedo na cara, com mais empatia. Claro que a gente vê pessoas que têm condições, têm percepções e ainda assim acham que mulher é um bicho inferior e tudo isso que o Nicolau acha, mas não é todo mundo".

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