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NEM TE CONTO

Durval Lelys deu um show de simpatia e humor no projeto Música Falada

• 15/08/2008 às 14:27 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:36 - há XX semanas

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Por: Lisani Azevedo e Aline Caravina - [email protected]

Seria possível ouvir Durval Lelys cantar o sucesso 'Quebra Aê', sentado em uma cadeira? Sim, Seria. Prova disso foi comportamento do público que compareceu ao Teatro Castro Alves para assistir a apresentação do rei Durvalino, no Música Falada, na terça 12.

Em afoxé, ele cantou "Quebra Aê", "Porto Seguro", "Ô Leva Eu", e os fãs mantiveram a postura de um espetáculo e conseguiram a proeza de ficar sentados ao som do Asa.

Durval Lelys Tavares emocionou e fez cerca de 1200 pessoas que compareceram ao TCA rir e cantar durante duas horas e meia. Com muita irreverência e bom humor, o líder do Asa de Águia contou sobre a sua vida, as dificuldades que já enfrentou e as conquistas que alcançou, sempre com músicas que marcaram cada momento vivido.

Ao comando de Jonga Cunha, Fernando Guerreiro e Andrezão, organizadores do eventos e apresentadores do programa de rádio Roda Baiana, Durval foi respondendo a muitas perguntas e foi revelando o que muitos não sabiam. O cenário era vivo. Um palanque confortava alguns convidados e algumas lamparinas iluminavam o palco que acolheu Durval como se fosse a sua casa. O Música Falada fez o público se sentir no sofá da sala do Durvalino, conhecendo um pouco sobre sua intimidade e história. Logo no início, Durval Lelys, sozinho, fez questão de cantar e tocar músicas que o incentivou, como sucessos de Led Zeppelin e Bob Dylan. Brincou ao lembrar das farras que já fez e das namoradas que já teve, sempre respeitando a esposa Thiara, grávida de 8 meses, que estava sentada na primeira fila do teatro. Ao falar do pai e relembrar momentos em que viveu na casa de veraneio da família, que ele mesmo ajudou a projetar, Durval fez uma pausa e chorou. Fora o pai dele quem ajudou nos primeiros ensaios da Asa de Urubu. Sim, o Asa de Águia começou tocando rock e com um nome que não agradou muito. O urubu foi trocado pela Águia, e a percussão do axé tomou conta da batida do rock. "Vamos virar axé que dá dinheiro", brincou o cantor, que sem dúvida alguma acertou em cheio na receita do sucesso.

Os músicos da primeira vertente da banda e que estão ao lado do Durvalino até hoje, subiram ao palco. Ricardo Chaves, que marcou com bloco Pinel e Luiz Caldas, que divulgou o Asa de Águia pelas gravadoras a fora, compartilharam o Música Falada com Durval e juntos relembraram sucessos do primeiro disco da banda, como “Take it Easy”.

A família Macêdo, representantes oficiais do Carnaval, também marcaram presença no Música Falada. Ao som de "We Are The World of Carnaval", Armandinho e André Macedo afirmaram o axé do Asa de Águia. A guitarra inconfundível de Armandinho quase roubou a cena da festa, mas Durval não parou de brilhar em momento algum. Quem acha que o Asa de Águia não se dá bem com o Chiclete com Banana, não faz nem idéia da história destas duas bandas. Sem saber da presença de Vadinho, tecladista do Chiclete, Durval começou a falar da sua relação com Bell Marques. Ele revelou que foi Bell quem criou o famoso "Durvalino Meu Rei". "Quando ele me chamou de Durvalino em cima de um trio, eu pensei: É esse o nome! Durval é muito feio, parece até nome de padeiro", contou o cantor, pedindo desculpas aos padeiros presentes. Depois da revelação veio a música que faz jus a homenagem "Alô Durvalino, Meu Rei" e público, mais uma vez se balançou nas poltronas do TCA. Durval também contou sobre a época em que quase perdeu a voz. Os burburinhos não eram falsos. Ele passou por uma fase delicada, havia perdido o pai, estava achando que não tinha mais idade para cantar e até pensou em parar. Neste período Durval estava fazendo apenas 40 shows por ano. Mas, como um bom “gladiador”, o rei não desistiu da luta e encontrou a sua "salvação" no Yoga. A técnica entrou na vida do cantor como uma forma de recuperação e o ajudou a aprender a respirar. Outra coisa que o ajudou muito foi o casamento com Tiara e o nascimento da primeira filha, Luma. Assim Durval se reencontrou e fez a maior virada do Asa de Águia. Perto de encerrar com chave de ouro o Música Falada, Jonga Cunha perguntou quando Durval vai deixar de cantar. Para a felicidade dos fãs, ele respondeu "Eu vou tocar até morrer. Se o trio não for mais o lugar, compro um bar, reúno os amigos e continuo a fazer o que eu mais gosto", contou Durval, que foi aclamado pelos presentes. Para fechar com chave de ouro Durval cantou o sucesso "Quebra Aê", e ao lado de André Macedo, Armandinho, Ricardo Chaves e Luíz Caldas, Durval Lelys se despediu do público cantando nada mais do que o hino do carnaval "Chame Gente". ¼/p>

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