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'Fumava 18 baseados por dia', relembra MC Livinho

Ele conta que suas únicas preocupações eram "fumar baseado", "pegar mulher" e "dar rolê de carro"

Redação iBahia • 20/03/2020 às 13:59 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:08 - há XX semanas

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MC Livinho revelou numa entrevista os abusos que cometeu quando começou a carreira como funkeiro. Ele conta que suas únicas preocupações eram "fumar baseado", "pegar mulher" e "dar rolê de carro".

"Fumava muito baseado, tinha minhas doideiras. Mas em determinado momento da minha vida eu falei: 'preciso focar na minha carreira`. Fumava até 18 baseados por dia. E se eu continuasse assim, a fama ia passar, as minhas músicas não iam tocar mais. Aí decidi focar. Fui me aprimorar, fazer aula de canto, estudar mais música, aprender teclado, piano. Eu pensei em como as pessoas poderiam me respeitar como artista, não como um maloqueiro, favelado que deu certo na vida e passou, perdeu tudo", revelou ele em entrevista à rádio Jovem Pan.

Foto: reprodução


O funkeiro aproveitou para dar sua versão sobre a curta carreira no futebol. Ele disse que realmente fechou um contrato para atuar pelo Osasco Audax, mas que por pressão da imprensa e o peso em conciliar a carreira musical com os gramados fizeram com que ele desistisse:

"Estava tudo certo para jogar. Eu iria quando desse. Mas foi uma parada da noite para o dia que me pressionou muito. Vários sites falando que eu ia parar de cantar, que tinha abandonado a carreira de cantor. Mas o funk me tirou da lama, me deu tudo que eu tenho, ajudou minha família, sou muito grato ao funk e aos meus fas, eu não poderia fazer isso".

Ainda na entrevista, Livinho contou que sofreu preconceito no funk por ter um maior conhecimento musical do que a maioria dos MCs. Quando criança, aprendeu a tocar violino na igreja que frequentava com os pais.

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"Tento trazer para o funk algumas coisas melódicas. Tento empregar algumas teorias da parte de MPB, saber tons relativos, etc. Estou tentando empregar no funk, mas tem que ser de pouco em pouco. Se eu chegar com a informação que eu já tinha de música quando eu estourei, em 2014, as pessoas poderiam não entender bem. Tanto que passei preconceito. Pessoas falando para eu cantar pagode porque tinha voz de 'viado'", disse.

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