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'Liberdade' chega ao fim, e Andreia Horta afirma: "saio maior"

O diretor Vinícius Coimbra conta que este foi, sim, seu trabalho mais ousado, em diversos aspectos

Redação iBahia • 04/08/2016 às 16:24 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:58 - há XX semanas

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Racismo, submissão sexual, violência contra a mulher, torturas e assassinatos à queima roupa, beijos e transas entre dois homens... “Liberdade, liberdade” chega ao seu último capítulo nesta quinta-feira, com o mérito de ter quebrado tabus na teledramaturgia brasileira, ao abordar assuntos antes tratados na TV de forma amena. Como toda novidade, no entanto, as da novela das 11 suscitaram elogios e críticas.
"O público é muito inteligente e, com boas histórias e personagens humanos e verdadeiros, podemos explorar qualquer assunto. Estou muito feliz com a receptividade da novela como um todo", afirma o autor, Mário Teixeira. As cenas de nudez do elenco geraram burburinho, mas o auge da repercussão aconteceu mesmo com a consumação da paixão entre André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira).

				
					'Liberdade' chega ao fim, e Andreia Horta afirma: "saio maior"
"Já tinha feito muitas cenas de amor, e é assim que eu vejo essa entre eles. Foi o ápice de uma relação contida, proibida e repleta de sentimentos. Todo mundo tem sua opinião e devemos respeitar. Acima de tudo, as pessoas gostaram dos personagens e manifestaram esse carinho na rua. Tocar o público e fazer com que ele reaja, partilhe, comunique, viva o nosso trabalho é tudo o que o artista ama", argumenta Ricardo Pereira.
O diretor Vinícius Coimbra conta que este foi, sim, seu trabalho mais ousado, em diversos aspectos: "Da luta contra as intolerâncias, da violência, da exposição de um Brasil corrupto em sua gênese como nação livre... Desde o começo, acreditava na novela, que fala sobre o país num momento crucial da nossa história, ontem e hoje".
E se os vilões são os grandes ladrões de cena, o que dizer de Mateus Solano? Na pele do sádico e soturno Rubião, o ator apagou qualquer vestígio do afetado Félix, de “Amor à vida” (2013). Nem amor sobrou.
"Como ator, tento sempre mostrar alguma humanidade do personagem. Mas nesse final eu não consegui mais defender Rubião: ele passaria por cima de tudo, de todos, e até de si próprio. Fiquei com asco, pela primeira vez. E olha que matei um monte (risos). Achei que ele poderia se redimir ao descobrir que Rosa era Joaquina: “Amo essa mulher, será que isso não é mais forte?”. Mas percebi que ele realmente é muito malvado!", comenta Solano.
Andreia Horta, intérprete da heroína que tanto sofreu nas mãos do crápula, reforça que no dia a dia de gravações só houve prazer e alegria: "saio desse trabalho maior, melhor, depois de ter dado vida, sangue e lágrimas a essa personagem. Eu e toda a equipe fomos felizes todos os dias".

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