Depois de pedir perdão a Piedade (Zezita Matos), Encarnação (Selma Egrei) vai tentar se entender com Iolanda (Christiane Torloni). Na reta final de "Velho Chico", a mãe de Afrânio (Antônio Fagundes) fica um pouco desorientada e fala misturando as ideias: "Estava sozinha... marido morto... essa fazenda por cuidar... tudo isso para cair... Sei que não fui... você sempre teve carinho pelos meus... não soube dizer, mas eu vi... Não sei porque nunca consegui dizer isso... mas eu sempre soube... sempre".
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Iolanda diz que está tudo bem e Encarnação continua falando: " Por Afrânio... vocês teriam sido muito mais felizes não fosse por mim...". "Minha vida e de Afrânio é o que fizemos dela, a senhora não tem culpa!", responde Iolanda. Encarnação fala que teve culpa de tudo e, confusa, pergunta se Martim (Lee Taylor) deu notícias. Iolanda se apieda de seu estado. "Eu preparei um banho quente para a senhora... a senhora precisa de um bom banho e descanso", diz.
Encarnação insiste em conversar com a nora: "Eu queria dizer Iolanda... explicar meus motivos... tudo que fiz foi... é importante...". Iolanda fala que elas podem conversar no dia seguinte porque ela precisa descansar naquele momento. "É... tomar um banho e descansar... Eu vou descansar, Iolanda... descansar... preciso descansar", fala a matriarca. Elas param à porta do quarto. Encarnação vê sua mortalha sobre a cama e é tomada de novo de agitação, torna para Iolanda. "Mas preciso falar com você, Iolanda", diz ela, que olha profundamente seus olhos e não consegue. "Você... eu não lembro... mas é importante...", continua ela, confusa.
Iolanda insiste também para que a sogra descanse: "Por mais importante que seja, se esperou até hoje, pode esperar até amanhã. A senhora está cansada...". "Estou...", responde ela, que deixa-se levar na direção do banheiro. Iolanda ajuda Encarnação no banho, cuidando de seu asseio com desvelo de filha. Em dado ponto a matriarca esboça um sorriso e sua mão vai ao rosto da nora. Elas se emocionam... "Você foi a filha que Deus não me deu!", diz ela. "Ôxe, dona Encarnação... não diga isso nem de brincadeira!", responde Iolanda. " Se tivesse aceitado isso, teria sido feliz... Eu... queria te dizer tudo... te explicar todos meus motivos... tudo que fiz tem um motivo... sabe? De certo ou errado... eu tinha que fazer. Tudo na vida tem um sentido... nada podia ser diferente...", diz Encarnação. "Amanhã a senhora me explica tudo... tudo...", fala Iolanda. A matriarca, sem força, se recosta na banheira, cansada e concorda: "Amanhã... amanhã eu explico tudo, Iolanda. Amanhã...". É nessa noite que Encarnação morre.
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