A previsão de consumo brasileiro para 2011 é de R$ 2,452 trilhões. O número foi divulgado pelo estudo IPC Maps, realizado pela IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo. O aumento foi de R$ 250 bilhões, na comparação com o IPC Maps de 2010. O resultado será intensificado, principalmente, pelo crescimento da classe C, que hoje está dividida em C1 e C2, e demonstra grande potencial de consumo por concentra o maior número de domicílios urbanos: 24 milhões (49,3% do total nacional). Essa classe será responsável por 29,6% do que será consumido no Brasil, divulgou o diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, responsável pelo estudo.
Ele diz que a classe C vai pagar R$ 690 bilhões do consumo nacional, ou seja, 19% a mais do que em 2010, quando gastou R$ 579,7 bilhões. Um dado importante é que a classe C2, que tem consumo muito próximo às classes D e E, vai gastar R$ 367 bilhões,o que equivale a 15,8% do consumo nacional. A pesquisa revela, ainda, crescimento populacional de 1,2%, chegando a 193,1 milhões de pessoas. Este cálculo já foi atualizado com base nos resultados do Censo 2010. A população urbana será de 84,4% contra os 83%,em 2010. Isso significa que o consumo urbano per capita anual será de R$ 14.297,74. A quantidade de mulheres continua maior do que de homens: 51% para 49%.
A previsão do consumo por regiões aponta que o Sudeste continua na liderança, mesmo sendo a única a apresentar perda de participação no consumo nacional de 2010 para 2011. A projeção de consumo do Sudeste para este ano é de 52,2%, enquanto que 2010 foi de 52,7%. O Nordeste aparece em segundo lugar. Nas demais regiões, revela-se aumento na participação do consumo, estando o Sul e o Centro-Oeste na frente, com 16,6% e 7,9%, respectivamente. No ano anterior, essas regiões tiveram percentuais de 16,5% e 7,7%. Já a região Norte, por sua vez, aparece no quinto lugar do ranking com 5,4%.
Entre os municípios de maior consumo em 2011, São Paulo aparece em primeiro lugar com 9,49%, seguido do Rio de Janeiro, com 5,47%. No ano passado, os percentuais foram de 9,64% e 5,87%, respectivamente. Brasília, que perdeu participação de 2010 para 2011 e assume a terceira posição no ranking, respondendo por 1,97%. Em quarto lugar está Belo Horizonte com 1,90%. Curitiba também perdeu participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011, mas ocupa a quinta posição.
Perfil de consumo - O IPC Maps indica também onde dinheiro será gasto. Os maiores investimentos serão com moradia - aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (26,4%). Na sequência aparecem: alimentos e bebidas (17,1%), higiene/cosméticos e saúde (8,0%), transportes/veículos (7,5%), vestuário e calçados (4,7%), além de recreação e viagens (3,4%), educação (2,4%), eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,5%). O mapeamento de faixa-etária do consumidor brasileiro mostra que hoje 89,7 milhões de pessoas (46,5%) tem entre 20 e 49 anos; outros 20,5% (39,6 milhões) têm 50 anos ou mais. Jovens e adolescentes representam 34,6 milhões de pessoas, na faixa etária de 10 a 19 anos. O público infantil, de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos, compõe o grupo de 29,1 milhões de consumidores em 2011 (15,1% da população).
Fonte:
IPC Maps 2011 Consumo Brasil
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