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Em meio à crise internacional, dólar tem nova queda no Brasil

Assunto movimentou a web nesta quarta-feira (23); desde início do ano, moeda americana já recuou 9,36%

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Redação iBahia

23/02/2022 às 14:48 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:41 - há XX semanas
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Foto: Reprodução

A crise internacional provocada pela Rússia e Ucrânia tem movimentado também a bolsa de valores e o mercado de câmbio. Na última terça-feira (22), o dólar americano fechou em queda no Brasil (-1,07%), em R$ 5,05. A moeda americana começou o ano cotada a R$ 5,66.

De acordo com o Estadão, desde o início do ano, o dólar já recuou 9,36%. A alta dos preços das commodities, espécies de matérias-primas básicas para o dia-a-dia, que subiu cerca de 13,5% em dólar, entre a virada do ano e meados de fevereiro, pode explicar o fortalecimento da moeda brasileiro.

Ao Estadão, o economista Lívio Ribeiro, pesquisador associado do FGV/Ibre, explicou que o preço das matérias-primas aumenta em dólar no mercado internacional, países exportadores recebem mais divisas pelas vendas externas e por isso a moeda fica valorizada.

Esse movimento vinha acontecendo com o Brasil desde o começo do ano, e se acentuou nos últimos 10 dias por conta do diferencial dos juros. No país, a taxa é de 10,75% para entrada de recursos externos.

"A entrada de capitais neste ano por meio de investidores em Bolsa e as entradas de divisas relacionadas a exportações acabaram pressionado o dólar para baixo", explicou Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior.

Cerca de metade da desvalorização do dólar em relação ao real em 2022, ocorreu apenas no mês de fevereiro.

Contudo, o cenário favorável pode ser apenas momentâneo. O economista Ribeiro pondera que o conflito entre Rússia e Ucrânia pode tornar o ambiente mais arriscado e fortalecer a moeda americana.

"No entanto, outros fatores neste momento se sobrepõem a esse, como aumento das cotações das commodities e o diferencial de juros.".

Outro fator que também pode favorecer o fortalecimento do dólar são as eleições brasileiras que ocorrem neste ano. Por conta disso, o o câmbio não deve se manter ao longo do ano.

"Há espaço para depreciação do real por causa dos riscos eleitorais que devem aparecer à frente", disse ao Estadão o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

Na web, o assunto ficou entre os mais comentados. Muito usuários comentaram que mesmo diante do cenário, a inflação continua alta. Alguns também relembraram anos passados em que a moeda americana chegou a valer R$3,00.

As projeções do mercado para o câmbio é de R$ 5,50 no fim deste ano.

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