Novas tecnologias surgem de tempos em tempos e podem modificar por completo toda uma metodologia de ensino. Mas, em uma época com tantos aparatos tecnológicos disponíveis, ainda há quem aposte no mais simples e manual na hora de educar.
Para a psicóloga Ana Cavalcante, exercícios que englobam trabalhos feitos à mão acabam estimulando mais o cérebro. Pois, além de desenvolver o controle motor, os trabalhos manuais trazem relaxamento, tranquilidade, capacidade de concentração e alívio do estresse.
Ainda de acordo com a psicóloga, os jovens universitários que realizam trabalhos manuais são capazes de lidar melhor com suas dificuldades de aprendizado, usando a criatividade para encontrar soluções e alternativas: "São pessoas concentradas, menos estressadas, mais pacientes e comunicativas, facilitando o trabalho em equipe".
O retorno aos trabalhos manuais está em alta também na educação infantil. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um manual de orientação para médicos, pais, educadores, crianças e adolescentes com uma série de recomendações em defesa da "Saúde das crianças e adolescente na Era Digital", no qual aconselha que para crianças com idades entre 0 e 12 anos, o acesso à internet seja limitado. O objetivo é diminuir os possíveis problemas de desenvolvimento cerebral, obesidade e relacionados ao sono que estão entre os efeitos colaterais do uso excessivo de aparelhos digitais.
"A aprendizagem e o processo emocional e intelectual da criança estão intimamente ligados ao desenvolvimento psicomotor, já que esses exercícios são experiências fundamentais para o treinamento das redes neuronais", explica Márcia Braga, professora e coordenadora pedagógica do colégio paulistano ‘Nossa Senhora do Rosário’.
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Redação iBahia
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