O Ministério da Educação afirmou que não identificou indício de invasão no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), conforme relataram alguns candidatos. De acordo com o MEC, os dados de acesso dos casos que vieram a público serão encaminhados à Polícia Federal. Serão enviadas informações sobre o horário, data, local e o IP de onde foram feitas as mudanças de opção de curso.
A pasta afirmou que outros casos pontuais que relatem algum tipo de invasão na conta do Sisu e alteração de opções também serão encaminhados para a PF. Mais cedo, alguns estudantes afirmaram que suas escolhas de curso foram alteradas por hackers, que invadiram o sistema. A estudante Terezinha Gayoso, que teria tirado nota 1.000 na redação afirmou que teve sua inscrição alterada de medicina para um curso tecnológico de produção de cachaça no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). Segundo o MEC, no entanto, o histórico de registros da estudante no Sisu mostra que ela havia se inscrito somente nesse curso.
"Consta nos registros do Sisu acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12). O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (nos dias 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07). A única opção de escolha de curso que consta é a de Produção de Cachaça, no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme consta no último acesso registrado no Sisu", afirma a nota do órgão, dizendo ainda que a candidata também tem um registro de lista de espera no curso de Medicina, na edição de 2011 do Sisu.
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Redação iBahia
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