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Endividamento das famílias cai 2,2 pontos percentuais em um ano

Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic)

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17/07/2014 às 15:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 23:47 - há XX semanas
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O nível de endividamento das famílias das famílias brasileiras caiu 2,2 pontos percentuais em julho deste ano, na comparação com julho de 2013, ao recuar de 65,2% para 63%, entre um período e outro. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já o percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso recuou 3,5 pontos percentuais (de 18,9% para 22,4%) de julho do ano passado para julho de 2014. Os dados da CNC indicam, porém, que de junho a julho deste ano o número de famílias endividadas cresceu 0,5 ponto percentual, passando de 62,5% para 63%. Apesar do aumento no endividamento, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso recuou 0,01 ponto percentual, na comparação mensal (junho/julho), caindo de 19,8% em junho, para 18,9% em julho.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic)
Ao analisar os resultados da Peic de julho, o economista da CNC Bruno Fernandes, atribuiu a queda no endividamento à alta dos juros e à renda mais modesta, que geram condições menos favoráveis para o endividamento. “O crescimento do custo do crédito vem induzindo as famílias a terem mais cautela ao contratar e renovar empréstimos e financiamentos”, disse o economista.O levantamento indicou, por outro lado, que o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas atrasadas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, manteve-se estável de junho para julho, em 6,6% do total das famílias, mas caiu em relação aos 7,4% de julho de 2013.Neste caso, para o economista da CNC, apesar de diminuir o índice de famílias com contas em atraso, a percepção delas sobre sua capacidade de pagamento se manteve estável, o que também demonstra a precaução das famílias com o endividamento. “A postura mais cautelosa das famílias em relação ao endividamento também vem impedindo a alta da inadimplência”, disse.O cartão de crédito continua como o principal meio de endividamento das famílias (76,6%); seguido pelos carnês (16,3%) e pelo financiamento de veículos (13,2%). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais do país e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores.

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