Exercitar-se de quatro a cinco vezes por semana ajuda a evitar que as artérias centrais maiores, que levam sangue ao coração, enrijeçam, as deixando mais "jovens", indica pesquisa. Exercitar-se de duas a três vezes apenas minimizaria o enrijecimento das artérias de tamanho médio.
Qualquer forma de exercício reduz o risco de problemas no coração. Mas pesquisadores mostraram que tamanhos diferentes de artérias são afetadas de formas distintas pela quantidade de exercício praticada. As artérias maiores precisam de maior frequência de exercícios para diminuir o avanço do envelhecimento, disseram os pesquisadores.
As descobertas ajudarão a ver "se podemos reverter o envelhecimento de um coração e dos vasos sanguíneos usando a quantidade certa de exercício, na hora certa", explicou Benjamin Levine, um dos autores da pesquisa.
O estudo, publicado no The Journal of Physiology, avaliou o histórico de 102 participantes ao longo de suas vidas e mediu a rigidez de suas artérias, vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as partes do corpo. A estrutura de cada uma é como a de um tubo, e, ao longo do envelhecimento, elas tendem a enrijecer, aumentando os ricos de problemas cardíacos.
Mais exercício, artérias mais saudáveis
Os pesquisadores americanos descobriram que se exercitar de duas a três vezes por semana - por 30 minutos - ao longo de uma vida leva a artérias de tamanho médio mais "jovens". Por outro lado, pessoas que se exercitam de quatro a cinco vezes por semana têm grandes artérias centrais ainda mais saudáveis, assim como as de tamanho médio.
As artérias mais largas são as que fornecem sangue ao peito e abdômen. As de tamanho médio levam sangue para a cabeça e o pescoço.
Benjamin Levine, um dos autores da pesquisa do Instituto para Exercícios e Medicina Ambiental da Universidade do Texas, afirma: "Esse trabalho é muito empolgante porque nos permite desenvolver programas de exercícios para manter o coração mais jovem e até mesmo voltar no tempo em corações e vasos sanguíneos mais velhos."
A pesquisa não levou em consideração fatores como a dieta e a origem social das pessoas analisadas.
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Redação iBahia
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