Considerado um problema de saúde pública, o bullying, de acordo com o IBGE, vem afetando cada vez mais jovens no Brasil, incluindo universitários. Segundo a psicóloga Ana Cavalcante, o bullying nas universidades pode acarretar quadro depressivo, baixo rendimento nos estudos e, no pior dos cenários, pode levar ao suicídio: "As pessoas quando estão sofrendo com os apelidos e implicâncias acabam ficando mais quietas e isoladas, evitando contato social. Os pais devem prestar atenção a esses sinais de mudança de comportamento nos jovens, porque algo deve estar causando sofrimento".
Programas de conscientização contra o bullying são cada vez mais frequentes. Entre eles está o Edupark, ferramenta educacional criada há 10 anos em Israel e implantado no Rio por Arnaldo e Andréia Niskier. Com tecnologia em terceira dimensão e uma plataforma multissensorial com propósitos educativos, o software emprega ainda mecanismos de interatividade, o que dá aos alunos a possibilidade de comentar os temas abordados de forma dinâmica e divertida.
Segundo Andréia, um em cada cinco alunos, em uma sala de aula normal, sofre algum tipo de bullying: "Este comportamento negativo afeta a todos – os que sofrem, os que cometem e os que testemunham o bullying. Nossas crianças e jovens merecem se sentir seguros. Mas quando sofrem bullying, as consequências podem durar muito tempo".
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Redação iBahia
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