O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nordeste/Lucaia, que fica localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, foi invadido e furtado na madrugada deste sábado (30). De acordo com a prefeitura, está é a segunda vez que o local é alvo de criminosos em menos de 15 dias. O caso é apurado pela Polícia Civil.
O primeiro arrombamento aconteceu no dia 17. Após a situação, a segurança chegou a ser reforçada com patrulhamento da Guarda Civil e instalação de câmeras, mas não impediu novas ações. Além de condensadores de ar condicionado que ficavam na parte externa, também foram levados outros objetos do interior do imóvel.
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Apesar dos ataques, segundo a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), que administra a unidade, o atendimento seguirá mantido no local. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
“De imediato, além das medidas de segurança como o acionamento da Guarda Municipal, foram convocadas as equipes de manutenção e tecnologia para reparar e reforçar as estruturas, bem como reestabelecer os equipamentos e conexões necessárias para a manutenção dos atendimentos para a população que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza, público-alvo dos CRAS”, reforçou Júnior Magalhães, secretário da pasta, em nota.
Os crimes foram registrados em boletim de ocorrência na Polícia Civil, conforme divulgou a prefeitura. Porém, em nota, a polícia detalhou que só localizou registro do primeiro caso.
A situação é apurada pela 7ª Delegacia Territorial (DT/Rio Vermelho), que cobre a área. Ainda não há detalhes sobre autoria das invasões.
A gestão municipal informou também que uma reunião com órgãos municipais também está agendada para a segunda-feira (2), para elaboração de estratégias para coibir novos ataques.
CRAS
Salvador possui 28 unidades de Centro de Referência de Assistência Social, que são unidades públicas que atuam com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário visando, a orientação e fortalecimento do convívio sociofamiliar.
Atende famílias que, em decorrência da pobreza, estão vulneráveis, privadas de renda e do acesso a serviços públicos, com vínculos afetivos frágeis, discriminadas por questões de gênero, idade, etnia, deficiência, entre outras.
Redação iBahia
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