Nas décadas de 1970 e 1980 predominavam as cores verde, amarela, diferentes tonalidades de azul, vermelho e laranja. A Chevrolet, em 1974, pensando em atrair o público feminino, lançou o “Rosa Pantera” para os modelos Opala e Chevette. Na época foram dois fiascos. Mas confesso que meus olhos brilhavam nas ruas ao ver o “Fusca Verde Cana”, o “Caramelo” e outros modelos da Volkswagen, como o “TL” e a “Variant” pintados com o “Cinza Bruma”, apelidado até hoje de “Azul Calcinha”. Nessa época até os táxis eram padronizados com cores mais alegres e marcantes, como o alaranjado em Curitiba e amarelo em Salvador e no Rio de Janeiro (que continua até hoje).
Em Salvador depois de algum tempo, mudou para a cor branca com faixa dupla azul e vermelha, como ainda segue. Atualmente a cor de pintura mais procurada nas lojas e concessionárias do Brasil inteiro é a branca. Décadas atrás, era odiada e até discriminada por ser considerada “padrão” em viaturas da polícia, em táxis e ambulâncias. Era tida como “sem graça” e reservada apenas para esses segmentos. A cor “preta” era para carros de funerárias ou de órgãos federais, estaduais e municipais, em regra.
As cores mais vibrantes ficaram para as fábricas mais ousadas ou carros específicos e esportivos. Depois de ler esse texto, aposto que você leitor/internauta, vai começar a reparar ao seu redor. Ainda ouço muitos consumidores questionando “como será essa cor na hora de revender o carro”?
Preocupação, à toa, ao meu ver. Não quero dizer com esse texto, que não gosto das cores e tendências da moda, mas como amante dos automóveis, prefiro a mistura e o equilíbrio colorido nas ruas e quem sabe, isso fique subliminar nas nossas mentes e ficaremos menos estressados no trânsito caótico das capitais.* Radialista profissional há 31 anos e especialista em veículos. Apresentou diversos programas do segmento nas emissoras de rádio e TV na Bahia e SergipeVeja também:
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Redação iBahia
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