Muita gente acha que a genética é a causa do câncer nos cães e que o câncer e o envelhecimento andam de mãos dadas, portanto acreditam que não é possível fazer nada para mudar esse destino.
Mas isso não é verdade, alguns cães podem ter o gene para predisposição do câncer, mas para que esse gene se manifeste e se desenvolva, é necessário que muitos fatores ocorram simultaneamente para desenvolver um tumor. O meio ambiente e a alimentação é o que mais influência no surgimento de um tumor.
Existe uma grande correlação entre o que os cães comem e as doenças que desenvolvem. A influência da alimentação sobre o câncer terá um peso maior ou menor de acordo com o tipo de câncer. Quando alimentamos nossos cães com uma dieta balanceada com alimentos frescos, gorduras saudáveis, legumes, fibras e proteínas de alto valor biológico, esse simples gesto já é uma forma de reduzir toxinas e consequentemente prevenir o câncer.
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Devemos estar cientes que os alimentos não apresentam os mesmos nutrientes de 20 a 30 anos atrás, e que nos dias de hoje podemos adquirir o extrato purificado (componente ativo) de certos alimentos de forma manipulada em situações em que o câncer já está instalado. Teriam inúmeros alimentos com importantes ações anti-câncer, desde folhas verdes até os alimentos alaranjados ou avermelhados.
Mas em uma lista extensa o veterinário destaca:
Cúrcuma ou açafrão da terra (excelente poder antitumoral, através da curcumina)
Gengibre (através do gingerol)
Maçã (rica em quercetina e polifenóis)
Crucíferas como o brócolis e couve flor (rica em sulfurafano e indol-3-carbinol)
Cogumelos como maitake, reishi, shiitake, (coriolus versicolus ricos em betaglucanos)
Pensando de maneira preventiva: todos alimentos que melhorem o sistema imunológico, que apresentem ação antioxidante, beneficiaria qualquer paciente com qualquer tipo de câncer. É fundamental o sinergismo entre os alimentos, ou seja, não haverá um ou outro alimento com ação única. Quando se trata de pacientes com câncer de mama, costumo utilizar compostos naturais manipulados, aonde utilizaria maiores concentrações do que encontramos nos alimentos.
O melhor a fazer é reduzir o consumo de certos carboidratos, aumentar o consumo de fibras de verduras e legumes , consumir crucíferas, azeite de oliva, óleo de coco e se possível evitar carne vermelhas.
Quanto optamos pela alimentação natural balanceada encontramos quase todas as vitaminas e minerais necessárias nos alimentos naturais, mas temos que garantir níveis ideais de vitaminas e minerais em todas as fases da vida (da infãncia a fase adulta) e não somente níveis mínimos padronizados, a otimização de certas vitaminas e minerais que agirão prevenindo doenças.
Em um filhote nunca podemos esquecer das vitaminas e minerais como vitamina D3, Vitamina K, cálcio, magnésio, muitas vezes pobres nos alimentos.
Em um idoso, as necessidades de vitaminas e minerais são as mesmas, porém tendo uma atenção ao processo oxidativo e metabólico do envelhecimento: não podendo faltar iodo, vitamina E, zinco e selênio.
Preparação dos alimentos
A preparação dos alimentos é fundamental se quisermos evitar o consumo de toxinas e manter os nutrientes dos alimentos. Dr Luciano, ressalta que o preparo dos alimentos deve ser de forma que mantenham as propriedades anti-tumorais. Alguns alimentos devem ser consumidos crus para se ter a forma mais nutritiva, preferencialmente orgânicos e com a casca.
Já as crucíferas ao contrário, devem ser cozidas no vapor. (couve-flor, brócolis)
Alguns tubérculos devem ser cozidos a vapor com a casca.
Alimentos que precisam ser refogados, deve-se usar o óleo de coco ou azeite de oliva.
Evitar panelas de pressão - o cozimento na água ocasiona perdas nutricionais. Métodos como fritar, grelhar excessivamente deixando “tostado”, defumar liberam substâncias potencialmente cancerígenas.
Cozinhar alimentos no micro-ondas diminui significativamente a quantidade e qualidade de vitaminas e fitonutrientes, além de emitir ondas eletromagnéticas.
Luciano Pasin
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