O ministro da Saúde, Marcelo Castro, se reuniu com secretários de saúde do nordeste na tarde desta sexta-feira (20), em Salvador. O objetivo foi construir uma estratégia de combate ao mosquito Aedes aegypti e doenças transmitidas por ele. Os secretários conversaram ainda sobre o surto de microcefalia no nordeste, que pode estar associado ao zika vírus.
Os secretários entregaram ao ministro uma carta com cinco pontos, pedindo maior empenho e integração do governo federal; a criação de um Plano Nacional para Enfrentamento das Arboviroses e de suas complicações; mais apoio financeiro a instituições científicas; envolver outros ministérios no combate ao mosquito e suas doenças; e a criação de um fundo nacional emergencial.
Foto: Arquivo/Agência Brasil |
O pleito dos secretários estaduais é que o ministério reconheça o Aedes aegypti como a principal ameaça à saúde pública do país. "Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate inovadoras, além de uma estrutura de financiamento própria para combater o mosquito e a consequente transmissão das arboviroses e o controle de suas complicações”, destacou o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
Devido ao aumento do número de casos de dengue, chikungunya e zika, e às complicações possivelmente associadas a essas doenças - como a Síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia -, o Ministério da Saúde decretou, no último dia 11, situação de emergência em saúde pública. Este ano, 399 casos de microcefalia já foram notificados, apenas na região nordeste.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade