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SALVADOR

Alexandre Pauperio pede demissão e deixa secretaria de Gestão

O prefeito agradeceu ao secretário pela participação na secretaria

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30/09/2015 às 20:20 • Atualizada em 01/09/2022 às 4:03 - há XX semanas
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O secretário municipal de Gestão de Salvador, Alexandre Pauperio, pediu exoneração ao prefeito ACM Neto nesta quarta-feira (30). Pauperio agradeceu o apoio e a oportunidade que recebeu de Neto e informou que vai se dedicar mais à família, além de retomar os estudos na área de administração. Em nota divulgada pela prefeitura, Pauperio diz que foi uma honra participar da gestão e que acredita que contribuiu de maneira importante nas áreas de orçamento, gestão de pessoas e previdência, entre outras. O prefeito agradeceu ao secretário pela participação na gestão. "Em dois anos e nove meses conosco, Alexandre fez um excelente trabalho, ajudando a modernizar a Prefeitura. Se hoje temos uma gestão equilibrada e com recursos em caixa para fazer obras e atender aos anseios da população, devemos muito à atuação de Pauperio", diz Neto, que desejou ainda sorte ao agora ex-secretário. Denúncia O ex-secretário e mais 13 pessoas fazem parte de uma ação de improbidade administrativa por desvio de verbas ajuizada este mês pelo Ministério Público Federal. De acordo com a denúncia, foram desviados mais de R$ 39 milhões referentes a contratos firmados entre a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esportes e Lazer (Secult) e a Fundação Escola de Administração (FEA), entre 2009 e 2012, durante gestão do ex-prefeito João Henrique. Durante o tempo de vigência dos contratos, foram repassados ao todo R$ 123.711.824,00 à FEA, segundo o MP. A ação aponta irregularidades na contratação de terceirizados na rede de ensino municipal e na compra de materiais sem licitação. Os promotores afirmam ter identificado vícios em vários contratos, fraudes em cotações de preços, terceirização irregular do serviço público e irregularidade na prestação de contas. Além disso, várias empresas contratadas tinham no quadro de sócios as mesmas pessoas, incluindo o secretário Paupério. Estes empresas firmaram com a FEA 17 contratos sem prova de uma prestação de serviços de fato. Paupéria disse na época que não tinha conhecimento da denúncia e aguardava informações mais detalhadas da ação. Mesmo assim, "refuta eventuais irregularidades" e se coloca à disposição para esclarecimentos sobre os serviços prestados. A FEA, cujo superintendente Luiz Carlos Marques de Andrade Filho é acusado de enriquecimento ilícito, também se manifestou. "Em 2009, a FEA celebrou convênio com a Prefeitura Municipal de Salvador seguindo todos os trâmites e requisitos legais, que foram aprovados pela Procuradoria do Município. Atendendo às exigências do instrumento de convênio, a FEA realizava prestação de contas mensais, que foram todas devidamente validadas pela Prefeitura. Contudo, ainda estamos aguardando a leitura da peça de acusação, para mais esclarecimentos, pois somente tomamos conhecimento deste fato pela imprensa", diz. O MP pede a condenação dos envolvidos com consequente perda da função pública, ressarcimento dos danos, suspensão de direitos políticos, multa e, para a FEA, proibição de celebrar contratos com o poder público.
Correio24horas

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