Arranjar uma carona, chamar um táxi ou aproveitar o segundo dia de meia passagem nos ônibus aos domingos. Essas foram as apostas de muitos torcedores para chegar à Arena Fonte Nova no domingo (7), já que o trânsito do entorno foi modificado pela Transalvador. Para fugir do tumulto, o técnico em informática Gilson Santos, 35 anos, saiu de casa às 9h com a família. Optou pelo ônibus e comemorou a economia. "Como somos quatro, ajuda o lanche". Ele só não gostou da caminhada: "Descemos na Garibaldi e andamos o Dique todo". Já o corretor de imóveis tricolor Valdemar Martinez, 38, preferiu a carona da esposa. "Não precisei me preocupar em estacionar", contou. Mas teve quem não desistisse de levar o carro. O bancário Edson Filho, 48, estacionou na Avenida Sete, na área selecionada pela Transalvador. "Achei longe. Estou com problema na coluna e é ruim ter que andar tanto". O CORREIO circulou por algumas das áreas com vagas, mas, por volta das 13h, a Conceição da Praia, assim como as Avenidas da França e Estados Unidos estavam vazias. Exceto pelos guardadores clandestinos. No Largo do Campo da Pólvora, muitos clandestinos se aventuravam, apesar da fiscalização. O funcionário público Fábio Santos, 46, acabou deixando o carro com eles. "Não tem saída, porque estacionar no Comércio não dá", disse, apesar de ter pago o mesmo valor da zona azul, R$ 10. De acordo com o secretário de Urbanismo e Transportes, José Aleluia, tudo correu com tranquilidade. "As pessoas estão evitando levar o carro, porque sabem que pode ter blitz e que estacionamento irregular não será tolerado". Para o secretário, eventuais erros nesse Ba-Vi devem garantir experiência para a Copa das Confederações, quando um plano maior será montado.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade