Os bandidos que mataram o vigilante José Nilton Lima Costa, 63 anos, durante uma tentativa de assalto na loja Papel & Cia, na Avenida Paralela, fugiram levando a arma da vítima. De acordo com a polícia, o vigilante utilizava um revólver calibre 38. O crime aconteceu por volta das 13h10. Segundo informações da Polícia Militar, os bandidos tentaram roubar a arma do vigilante, que resistiu e acabou sendo baleado. Ele foi atingido na nuca. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do Samu ao local.
De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Brito, essa é a quarta morte de vigilantes em serviço nos últimos seis meses. "A vida ninguém trás de volta, mas o sindicato busca confortar a família. Também pedimos maiores condições de segurança para o trabalhador", disse ao CORREIO. José Nilton trabalhava armado e era o único vigilante no local no momento do crime. Ele trabalhava há cinco anos para a empresa VigSeg. De acordo com o genro da vítima, Eli Rosalvo, 31, a esposa do vigilante trabalha como cobradora de ônibus metropolitano e ainda não sabia do crime. "A família está abalada, tem nem palavras. Minha esposa ainda não sabe."O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e ainda não há informações sobre o enterro. José Nilton deixa esposa e quatro filhos. InsegurançaMoradora há nove anos do bairro Saboeiro, a bancária Magda Shapovalov, 60 anos, reclama da falta de segurança na região. Segundo a bancária, ela já foi assaltada descendo a ladeira do Saboeiro por dois homens de moto. "A gente desce, mas desce com medo". A Polícia Militar, entretanto, informou que realiza rondas em viaturas diuturnamente, além de blitzes constantes. Além disso, a Companhia Independente de Policiamento Tático (Rondesp) Central e da Operação Gêmeos atuam na região em combate aos bandidos. Conforme a PM, são realizadas ainda abordagens preventivas através de operações especiais, como a Corredores de Tráfego de Salvador (CTS).
(Foto: Divulgação/Sindicato dos Vigilantes) |
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