Em Salvador, os eleitores optaram por sair cedo de casa para votar no primeiro turno do pleito municipal. Desde a abertura dos locais de votação, às 8h, é intenso o movimento nas seções eleitorais - assim como o número de cabos eleitorais fazendo boca de urna, proibida pela legislação.
Nas proximidades do local que concentra o maior número de eleitores na capital baiana, o Colégio Estadual Luiz Vianna, no bairro de Brotas, onde votam quase 18 mil pessoas, há dezenas de apoiadores segurando bandeiras de candidatos e distribuindo santinhos e fôlderes. “A gente sabe que é errado, mas faz por causa do dinheiro”, disse à Agência Brasil uma jovem que fazia boca de urna e que não quis se identificar. Segundo ela, em troca, irá receber entre R$ 40 e R$ 50. Pouco mais de duas horas após a abertura das urnas, também é grande a sujeira nas ruas nos principais locais de votação de Salvador. “A cidade já está suja, com isso fica ainda pior”, disse a funcionária pública Inês Maia, 59 anos. Ela foi uma das primeira pessoas a votar no Colégio Estadual Luiz Vianna.
A técnica em análises clínicas Jovana Martins, 40 anos, também optou por votar logo cedo. “É melhor. A gente não enfrenta fila e pode aproveitar o restante do dia para tomar uma cerveja”, disse. Em Salvador não está em vigor a Lei Seca, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas até o fim da votação. Maior colégio eleitoral da Bahia, Salvador tem 1.881.544 pessoas aptas a votar hoje (7). O número corresponde a 18,61% do eleitorado do estado. Na capital, 54,2% são mulheres (1.019.796), enquanto os homem representam 45,72% dos votantes (860.313). Na disputa pelo Executivo municipal há seis candidatos, enquanto 1.309 candidatos concorrem a uma da 43 vagas na Câmara de Vereadores.
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