Um decreto publicado ontem no Diário Oficial do Município (DOM) determina o fim das atividades do Camping Ecológico de Itapuã, localizado na Alameda Praia do Flamengo. Segundo a assessoria da Secretaria da Fazenda (Sefaz), o espaço estava sendo usado como moradia, inclusive com construções de alvenaria.
Em reportagem de 2013, o CORREIO denunciou a compra de espaços do camping por frequentadores. Alguns trailers ainda contavam com estrutura anexa, construída em alvenaria. A Sefaz informou que o terreno, de 26.780 m², com acesso direto à praia de Catussaba, está avaliado em R$ 23 milhões. “Estamos falando de uma área nobre, com potencial para construções de luxo, resorts de praia, condomínios, etc. A nossa intenção é vender o imóvel e utilizar os recursos para adquirir e melhorar outros espaços com maior serventia para as áreas de educação e saúde”, afirmou o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto. De acordo com o decreto, os ocupantes do terreno têm 60 dias para deixar a área. Hoje, as tarifas de hospedagem do camping variam entre R$ 20 e R$ 25. O local é utilizado para acampamentos há pelo menos quatro décadas. O espaço pertencia ao Camping Clube do Brasil, que perdeu a área para a prefeitura há 20 anos, por não pagar impostos. Na gestão da ex-prefeita Lídice da Mata, o espaço foi murado. Em 2004, foi criada a Associação dos Campistas de Salvador (ACS), que passou a administrar o camping. Ontem, o CORREIO foi até o local para tentar localizar a administração e ouvir os campistas, mas a entrada da reportagem não foi permitida por um segurança. Ninguém da ACS foi localizado
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