No Largo Tereza Batista, a 'Praça do Frevo Elétrico', Carlos Pitta agitava a galera com hits que marcaram o Carnaval soteropolitano. O espaço não estava completamente tomado, mas a empolgação dos presentes era notória, como foi o caso de Felipe de Almeida, que levou a esposa e a sogra para curtir. Segundo ele, o Pelô ainda é o melhor lugar para aproveitar o Carnaval na cidade, principalmente para quem prefere um ambiente mais familiar.
"Não tem Barra, não tem Campo Grande que dê no Carnaval do Pelourinho. Show de bola! Neste ano não tem o que falar de ruim. Eu me surpreendi muito com relação a banheiros, comodidade; as famílias têm que vir curtir o Carnaval do Pelourinho. Eu estou casado há dois anos e meio, tenho 26 anos, ela 33, somos jovens e poderíamos ter escolhido curtir em um bloco, em um camarote, mas eu sou muito família. Então o lugar perfeito para curtir é aqui", disse ele.
Filhas de GandhyCelebrando 35 anos em 2014, o Afoxé Filhas de Gandhy desfilou nas ruas do Pelourinho neste sábado, levando consigo turistas e soteropolitanos. Com o tema 'Roda Menina', em alusão à inserção da mulher em espaços de poder como as rodas de samba, capoeira e de candomblé, o cortejo também levou protestos ao circuito Batatinha, pedindo respeito e contra o machismo.
FanfarrasOutra grande opção para quem não precisa de muito para se divertir no Carnaval são as fanfarras do Pelô. É uma atrás da outra. Entrando ou saindo de uma rua, a alegria era levada por elas, seja na Bandinha do Farias, no Bandão Jurema ou na orquestra do maestro Fred Dantas, algumas vistas na noite deste sábado.
Prestígio
Casal e sogra curtiram o Carnaval no Largo Tereza Batista neste sábado (1) |
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Embora pouco valorizado a nível de público, o soteropolitano ainda guarda um enorme carinho pelo Pelourinho. Após sair no bloco Muquiranas, o professor Marcio Dias e o auxiliar administrativo Joílson Ferreira aproveitaram a proximidade do circuito Batatinha para acompanhar como andavam as coisas por lá.
"Viemos prestigiar o Carnaval das antigas. Carnaval tem espaço para tudo, mas tem que ser para o povo. Nem todo mundo tem condições de pagar um camarote", disse Marcio, que sai travestido nas Muquiranas há dez anos.
"É um bloco sem violência, só paz! No Carnaval vale tudo, até se vestir de mulher", brincou aos risos.
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