Foi rejeitado o recurso do banco Bradesco contra o pagamento das despesas do tratamento do músico Paulo César Perrone, vítima de saidinha bancária em 2011. A decisão foi tomada pelo juiz Cláudio Fernandes de Oliveira, da 12ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador. Em 2012, ficou determinado que o banco assumiria os custos do tratamento de Perrone, havendo possibilidade de pagamento de multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento da ordem judicial. Porém, a decisão foi recorrida pela empresa, sendo agora rejeitada e mantida a determinação anterior. O Bradesco ainda não se pronunciou contra a decisão judicial, mas existe possibilidade de a empresa recorrer novamente, como aconteceu no ano passado.
O assaltoPerrone foi baleado na cabeça, no dia 19 de julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via. No dia 14 de agosto do mesmo ano, os três homens acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) ao músico foram condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.