A Agerba (agência estadual que fiscaliza os transportes) e a Transalvador decidiram liberar a circulação do transporte clandestino durante o período que durar a greve. “Não tem outra alternativa, tem que valer de transporte solidário e dos clandestinos mesmo. O alternativo torna-se essencial”, justificou o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho. “Não vamos para a rua fiscalizar porque seria um contrassenso. Não que eu seja favorável, não que eu ache bom. Mas, com o impasse terrível da greve, o cara tem que se virar de qualquer jeito. Ou é isso ou para o estado”, diz o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa.
O diretor da Agerba pediu que as extorsões sejam comunicadas. “Se isso acontecer, denuncie logo, porque nós vamos tomar nossas medidas. Se tiver extorquindo a população, se torna diferente o caso”, disse Pessoa. O telefone para denúncias da Agerba é o 0800 71 0080.
O superintendente da Transalvador, por sua vez, disse não ter como punir os clandestinos, mas prometeu endurecer contra os taxistas que aproveitaram a greve para rodar com o taxímetro desligado, cobrando preços altos. “Nos casos do alternativo fica difícil, mas do táxi a gente vai punir. Infelizmente, a exploração é generalizada”, condenou.
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