Clientes da Caixa Econômica Federal fizeram um tumulto na agência do andar térreo do Shopping Iguatemi, em Salvador, por volta das 10h46 desta segunda-feira (6). Segundo a Central de Polícia (Centel), as pessoas se reuniram na porta da agência e tentaram constranger os funcionários do banco a atendê-los, apesar da greve dos vigilantes. O acesso e a saída de funcionários foi bloqueada pelos manifestantes, que tiveram de ser acalmados por policiais da 35ª Companhia Independente de Polícia Militar (35ª CIPM). A agência em questão já foi um dos alvos de um protesto do Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes), que se reuniram na tarde da segunda-feira (4) com faixas, apitos e mini-trios. Segundo eles, esta e a agência do Bradesco, que também funciona no shopping, estariam funcionando de forma irregular. Com base na lei federal de nº 7.102/83, é necessária a presença de, no mínimo, dois vigilantes em cada agência, para que haja regularidade no funcionamento. Caso o atendimento seja retomado, mesmo com a greve dos vigilantes, qualquer ocorrência será de responsabilidade do banco. Entenda a greve A greve começou no dia 26 de fevereiro, atingindo estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings e principalmente bancos. De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), o motivo para a paralisação é a falta de pagamento de algumas empresas de vigilância do adicional de periculosidade de 30% que está previsto em lei sancionada no fim do ano passado. Segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia, todos os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB) suspenderam o atendimento em todas as agências. Já em diversos agências de bancos privados, o funcionamento está mantido apesar da ausência dos vigilantes. Na última quarta-feira (27), cerca de 200 trabalhadores realizaram uma passeata na região do Iguatemi. O grupo seguiu em direção à avenida Tancredo Neves, que concentra diversas agências bancárias.
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