O edital de licitação para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai ligar o Subúrbio Ferroviário de Salvador ao bairro do Comércio, em substituição ao antigo trem, será lançado na próxima sexta-feira (14). A autorização de licitação para as obras foi anunciada pelo secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. O VLT, terá 18,5 quilômetros de extensão e 21 paradas. A licitação prevê obras em duas etapas: a primeira entre o Comércio e Plataforma, com 9,4 quilômetros, e a segunda, entre Plataforma e São Luiz, com nove quilômetros. A primeira etapa tem o valor de 552 milhões e já tem recursos garantidos pelo governo federal. Já a segunda etapa custará 548 milhões e tem recursos próprios estaduais. Atualmente, a malha ferroviária que liga Paripe à Calçada é de 13,6 quilômetros. De acordo com o secretário, o investimento é de R$ 1,1 bilhão no total e as obras devem ser concluídas em 2017. A presidente Dilma Rousseff foi convidada para participar da cerimônia de publicação do edital, mas a Casa Civil ainda aguarda um retorno do Planalto. As atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade. "Cada uma terá a sua utilidade e os usos serão definidos pelo poder público conforme a sua necessidade", ressaltou Dauster.Ainda de acordo com o secretário, a malha permanente ferroviária e a rede elétrica serão substituídas por conta no novo modelo, leve e moderno" O piso é rebaixado, portanto, as pessoas podem subir sem problemas no VLT durante as paradas, como se fossem subir em um ônibus", afirmou. Estão previstas 21 paradas durante o trajeto, número que pode ser ampliado conforme a necessidade. Na primeira etapa de intervenções, já estão previstas quatro novas paradas: Avenida da França, Comércio, Porto e São Joaquim. "Há uma expectativa que o VLT possa transportar 150 mil pessoas por dia", afirmou Dauster. O novo modal deverá funcionar de forma integrada com os outros sistemas de transporte de Salvador possibilitando enormes benefícios para a população. "Será dada um racionalidade para a mobilidade urbana na capital que nunca existiu antes", ressaltou o secretário. Conforme o projeto, os usuários do VLT terão acesso às linhas 1 e 2 do metrô e aos roteiros do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) metropolitano. "A integração dos ônibus com o VLT está sendo discutida, mas ainda não temos definições", completou.
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