Verão, praias cheias, e com as férias escolares, a meninada dominando a areia. Enquanto isso, os pais bebem e conversam distraidamente em local próximo. Mas basta um momento de distração e a criança desaparece. Perigo e desespero. Segundo o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar (Gmar/CBM), esse tipo de situação tem acontecido de forma rotineira nas praias da extensa orla marítima de Salvador, e o cuidado precisa ser redobrado para evitar perdas e acidentes com os pequenos.
“Crianças perdidas dos pais ou responsáveis é uma das ocorrências mais atendidas pelos nossos profissionais”, advertiu a comandante do Gmar, major BM Ana Fausta Assis Araújo, ao lembrar de um caso de uma criança autista encontrada na praia. “Ela tinha dificuldades em se comunicar e estava sem qualquer identificação e, mesmo após a aproximação dos pais, não esboçou a menor reação. Levamos todos para a delegacia, onde os responsáveis terminaram autuados por abandono de incapaz”, detalhou.
“Escrevemos na pulseira o nome e o endereço da criança, além dos telefones dos responsáveis, o que facilita bastante o acionamento dos familiares, caso o menor se perca”, explicou Ana Fausta.
A falta de atenção, o consumo excessivo de álcool e a superlotação das praias são as principais causas deste tipo de ocorrência. “Quando levar crianças às praias, estejam sempre atentos. Não deem para elas alimentos pesados e só permitam que tomem banho em locais com água, no máximo, na altura da cintura”, alertou o comandante do 1º Subgrupamento de Guarda-vidas do Gmar, tenente BM Joel Adriano dos Santos.
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Redação iBahia
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