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SALVADOR

Com risco de multa, vigilantes grevistas realizam protestos

Grupos de motociclistas realizam buzinaços e seguem em direção ao Campo Grande

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04/03/2013 às 11:47 • Atualizada em 27/08/2022 às 22:19 - há XX semanas
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Mesmo com o risco de multa diária de R$ 50 mil, os vigilantes privados realizam manifestações no Centro da capital baiana na manhã desta segunda-feira (4). Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes do Salvador (Transalvador), os trabalhadores estão realizando buzinaços com grupos de motociclistas que saem do bairro de Nazaré em direção ao Campo Grande, passando pela a Avenida Sete de Setembro, o que causa grande congestionamento no local.
O principal motivo é contra as ameaças de demissões e empresas que contrataram vigilantes para substituir grevistas
Na última sexta-feira (1º), a Justiça do Trabalho determinou a manutenção do contingente mínimo de 50% dos vigilantes privados em atividade para execução dos serviços da categoria. O descumprimento da decisão ou a ocorrência de manifestações que possam constranger ou ameaçar direitos de terceiros estão sujeita à multa diária de R$ 50 mil, conforme a decisão. Em nota nesta segunda, o Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes) informou que a liminar está sendo respeitada conforme decisão da justiça, com o funcionamento normal de escolas, praças e órgãos públicos que contam com um efetivo até superior a 50% dos trabalhadores. Mas, os bancos só podem funcionar com um efetivo superior ao determinado. O Sindivigilantes informou também que ações estão sendo tomadas contra as empresas que contrataram vigilantes para substituir os grevistas. No comunicado, o sindicato cita empresas que já concordaram em pagar o 30% devido de periculosidade, que são Atento Vigilância, do Grupo Seixas Vigilância e Java. Ainda de acordo com o sindicato, as manifestações irão continuar contra as ameaças de demissão das empresas de vigilância, que garantiu que os protestos serão realizados nas ruas e não terá mais invasões de agências bancárias. Entenda o casoA greve começou na última terça-feira (26), atingindo estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings e principalmente bancos. De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), o motivo para a paralisação é a falta de pagamento de algumas empresas de vigilância do adicional de periculosidade de 30% que está previsto em lei sancionada no fim do ano passado. Segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia, todos os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB) suspenderam o atendimento em todas as agências. Já em diversos agências de bancos privados, o funcionamento está mantido apesar da ausência dos vigilantes. Nesta quarta-feira (27), cerca de 200 trabalhadores realizaram uma passeata na região do Iguatemi. O grupo seguiu em direção à avenida Tancredo Neves, que concentra diversas agências bancárias.

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