O estado paga ao aposentado Braulino Santos Silva, 72 anos, um salário mínimo por mês. Ele teria o direito de enterrar o filho em uma cova rasa no Cemitério Quinta dos Lázaros sem pagar um centavo ao estado. Mas, com a paralisação dos coveiros, mostrada pelo CORREIO, desembolsou R$ 700 pela vaga em uma gaveta funerária, a carneira. “Se eu conseguisse, cavava a cova. Mas não aguento”, disse seu Braulino, revoltado. Desde terça, uma operação-padrão foi iniciada pelos seis funcionários que fazem sepultamentos e são pagos pela empresa White Limp. A terceirizada, dizem os coveiros, chegou a dever quatro meses de salários e três anos de férias. Segundo os trabalhadores, no final da manhã de ontem R$ 1,1 mil foram depositados na conta de cada funcionário, mas ainda haveria débito. A direção do cemitério e os representantes da empresa negam que ainda haja salários atrasados. O jeito é ver como está a situação hoje.
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