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As baianas de acarajé estão entre as beneficiadas |
Taxistas, camareiras, garçons, baianas de acarajé, ambulantes: são muitas as oportunidades para quem quer se preparar gratuitamente para trabalhar na Copa do Mundo 2014. Mais de 50 mil vagas estão disponíveis para cursos de qualificação profissional em diversas áreas. Segundo informações da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa), as inscrições já estão abertas em todas as áreas. Os interessados devem procurar a secretaria responsável pelo curso desejado. Mesmo nos cursos em que as aulas não começarão agora, ou nos que já começaram, a Secopa indica que os profissionais procurem a secretaria e façam suas inscrições, já que são formadas listas de espera para as próximas turmas. A Secopa também informa que as qualificações são voltadas para os profissionais que já trabalham nas áreas, sendo todos eles gratuitos. Um projeto que irá começar ainda este mês é o treinamento de 40 ex-atletas do futebol baiano para trabalhar no receptivo da Copa, como foi adiantado no seminário do Agenda Bahia, promovido pelo CORREIO. Esse curso será ministrado na Universidade Estadual da Bahia (Uneb).
Exigência A gestora do projeto Copa 2014 do Sebrae Bahia, Maria Helena Garcia, lembra que o atendimento diferenciado será uma exigência dos turistas, mas que essa qualificação também ajudará os empresários a se destacarem no mercado. “Independentemente da Copa, as pessoas estão mais exigentes e querem o mínimo de conforto e de qualidade”, acrescenta. Para a gestora, esses cursos também trazem um novo olhar dos profissionais, uma mudança de comportamento. “E essa qualificação parte do pressuposto que esses profissionais precisam estar abertos para o novo. Para uma mudança de atitude, que é possível através da educação”, ressalta Maria Helena. Para Silvio Pessoa, presidente do Sindicato dos Hotéis e do Conselho Baiano de Turismo, esse é o grande legado da Copa: o treinamento dos profissionais. “Temos mesmo que treinar esses colaboradores, porque está sendo difícil substituir essa mão de obra. Tem hotel no Litoral Norte que já trouxe pessoas de São Paulo para trabalhar aqui”, comenta Pessoa.
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