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Buscas pela 7ª vítima de acidente em Transcoso são retomadas

As equipes da Marinha e da FAB estão tentando localizar a empresária Jordana Kfuri Cavendish

• 21/06/2011 às 7:03 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:51 - há XX semanas

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Foram retomadas pela Marinha e pela Força Aérea Brasileira (FAB), por volta das 6h30 desta terça-feira (21), as buscas pela sétima vítima do acidente com helicóptero em Trancoso, no sul da Bahia. As equipes estão tentando localizar a empresária Jordana Kfuri Cavendish. Ontem, o corpo do piloto Marcelo Mattoso Almeida foi encontrado por pescadores no final da tarde flutuando no mar. Ele estava a 4 km do local do acidente. Depois que os pescadores o encontraram, a Marinha enviou duas lanchas ao local para o transporte. Um empresário amigo de Marcelo que ajudava nas buscas reconheceu o corpo, que está no Instituto Médico Legal de Porto Seguro e deve seguir para o Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira. Os corpos das outras cinco vítimas do acidente já foram enterrados. Fernanda Kfuri, 35, e seu filho Gabriel Kfuri Gouveia, 2, foram enterrados no domingo no Rio de Janeiro; o corpo de Luca Kfuri Magalhães Lins, 3, filho de Jordana (ainda desaparecida), foi enterrado também no Rio na noite de sábado. A babá das crianças, Norma Assunção, foi enterrada em Teolândia, interior da Bahia. Já Mariana Noleto, 20, namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi enterrado no final da tarde de ontem também no Rio. A cabine do helicóptero foi localizada a 10 metros de profundida e a 250 metros da costa, mas depois de erguer a peça a Marinha constatou que não havia vítimas embaixo ou dentro da cabine. Na noite de ontem foram encontradas boiando no mar quatro poltronas e uma das portas do helicóptero. Licença vencida - Marcelo estava com habilitação vencida para este tipo de aeronave desde 2005, de acordo com informações do site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O empresário que pilotava o helicóptero era habilitado para conduzir quatro tipos diferentes de helicópteros, mas todas as autorizações estavam fora do prazo de validade, de acordo com informações do jornal carioca O Dia. Outro agravante: seu certificado de capacidade física para pilotar venceu em 30 de agosto de 2006. Na noite desta segunda, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que abriu um processo administrativo para investigar o acidente e apurar as possíveis irregularidades envolvidas. Caso alguma irregularidade seja detectada, a Anac pode multar e cassar licenças como punição. O helicóptero, que pertence à First Class Groupe Administração e Participação Ltda., estava em situação regular. O próprio Felipe, que pilotou o mesmo helicóptero antes do acidente, disse que a aeronave era nova.

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