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Caso Marleide: SSP divulgará resultado de exame de DNA de corpo encontrado em Itaparica

A análise que compara os dados genéticos do corpo encontrado e de Marleide de Oliveira Junqueira superou o prazo de 30 dias previsto

• 10/08/2011 às 14:12 • Atualizada em 28/08/2022 às 5:20 - há XX semanas

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O resultado do exame de DNA do corpo encontrado na Ilha de Itaparica no último dia 29, que seria da engenheira desaparecida em agosto de 2010, será divulgado nesta quarta-feira, às 15 horas, na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, no bairro da Piedade. A análise que compara os dados genéticos do corpo encontrado e de Marleide de Oliveira Junqueira, de 37 anos, superou o prazo de 30 dias previsto pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os restos mortais foram encontrados em um matagal entre Mar Grande e Bom Despacho em frente a uma empresa de ônibus depois de uma busca em locais de possível desova. Os ossos foram encontrados em três caixas, o que indica que a vítima deve ter sido esquartejada. Um funcionário do Exército, que admitiu ter participado da ocultação do cadáver, levou os agentes da 11ª Delegacia, em Tancredo Neves, ao local - uma área de Mata Atlântica, onde encontraram a ossada humana. De acordo com fontes da Secretaria da Segurança Pública, o funcionário do Exército declarou que o ex-namorado da vítima, Antônio Luís Santos, 42 anos, matou Marleide após desferir um soco. Com o impacto, a engenheira caiu e bateu a cabeça, morrendo no apartamento dele no Doron - local preferido do casal para namorar. ProvaAntônio está preso na Unidade Especial Disciplinar (UED) do complexo penitenciário de Mata Escura. Procurado pelo CORREIO, o delegado Adailton Adan, titular da 11ª DP e responsável pela investigação, confirmou que há uma lesão grande no crânio encontrado na ossada. “Indício que esse corpo sofreu uma pancada na cabeça. Se o corpo for realmente de Marleide, a prova material derruba a negativa de autoria alegada pelo acusado”, disse o delegado. Em novembro passado, mesmo sem a polícia ter encontrado o corpo, Antônio foi indiciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e pelo aborto realizado em Marleide, que estava grávida dele. Na época, a Justiça entendeu que Antônio era responsável pelo sumiço da engenheira, já que, segundo testemunhas, ele foi a última pessoa vista com ela. Marleide desapareceu misteriosamente no dia 21 de agosto. Saiu de casa sem documentos e disse que encontraria o namorado. Antônio foi preso um mês depois, quando se apresentou espontaneamente na delegacia sem saber que havia um mandado de prisão contra ele. No depoimento, alegou que estava em companhia de Edneuza Barboza e o filho de 8 meses no dia do desaparecimento de Marleide. Mas seu álibi não se sustentou já que a própria Edneuza negou a versão.

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