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SALVADOR

Convenção na Praia do Forte discute mobilidade urbana

Na convenção estão sendo discutidas formas de integrar moradores e cidade de maneira mais rápida e agradável

• 01/12/2013 às 11:16 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:43 - há XX semanas

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Conseguir se deslocar pelas cidades sem passar horas nos intermináveis engarrafamentos. Esse é o principal desafio das administrações para o futuro, ou melhor, para o presente. O desenvolvimento de projetos imobiliários que favoreçam a mobilidade do morador é um dos principais desafios da construção civil e foco da 24ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), que termina hoje no Tivoli Ecoresort Praia do Forte. “Nossos projetos de empreendimentos precisam cada vez mais dialogar com o modelo de sustentabilidade e garantir acessibilidade aos moradores”, opina Nilson Sarti, presidente da Ademi-BA. Na convenção estão sendo discutidas formas de integrar moradores e cidade de maneira mais rápida e agradável. Uma delas, segundo Sarti, é o deslocamento em ciclovias. “Em Salvador, agora, estamos com o projeto Vá de Bike, que é um ponto de partida para pensarmos a cidade cada vez mais integrada”.

Dirigentes do mercado imobiliário na 24ª Convenção Anual Ademi-BA
Isaac Edington, secretário do Escritório Municipal da Copa do Mundo da Fifa, lembra que as iniciativas de ciclismo não podem ser as únicas. “As bikes devem conviver com outros modelos de mobilidade”, ressalta. Ele adianta que, até 2014, Salvador deverá ter 80 estações de compartilhamento de bicicletas espalhadas por pontos da orla, Centro e periferia da cidade. Palestrante do evento, a jornalista e blogueira Natália Garcia ressalta a importância de que as cidades explorem suas especificidades para poder aumentar a mobilidade oferecendo qualidade de vida às pessoas que vivem nela. “O mercado imobiliário é apontado como o grande culpado pela chamada crise das cidades (grande volume de pessoas morando com dificuldade de locomoção), mas o mercado é só um dos players (jogadores) desse jogo. As cidades precisam ser pensadas por todos”, alerta, citando o exemplo de Copenhagen, na Dinamarca, com alto índice de qualidade de vida. O presidente do Instituto Verde e Green Mobility, Lincoln Paiva, pondera que o grande desafio da mobilidade das cidades é a pobreza. “Nos países em desenvolvimento, a redução da pobreza é o primeiro passo para resolver o desafio da mobilidade. O mais importante nesse quesito é que as pessoas consigam viver e trabalhar perto e fazer uso do transporte público de qualidade”. Eduardo Copello, chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano, representante do governo no evento, lista obras estruturantes do estado que vão colaborar com a mobilidade futura. “O metrô, que chegará até Lauro de Freitas, e obras de mobilidade na orla e na periferia, como a Avenida 29 de Março”. *O jornalista viajou a convite da produção do evento Matéria original: Jornal Correio Convenção na Praia do Forte discute mobilidade urbana

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